A defesa do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresentou em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (25), uma contestação do pedido de prisão apresentado pela Procuradoria Geral da República (PGR).
Os advogados de Cunha afirmam que a medida seria uma “verdadeira aventura jurídica” e que o Ministério Público quer impor “uma pena de morte política” ao deputado afastado. "Claramente, pretende a Procuradoria Geral da República impor uma pena de morte política ao requerido, que além de descabida e desproporcional, afigura-se antecipada", alega a defesa.
O pedido de prisão contra Cunha foi feito em maio pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sob o argumento de que a suspensão do mandato do peemedebista e o afastamento dele do comando da Câmara dos Deputados não fez com que ele deixasse de interferir nas decisões da Casa.
De acordo com a Veja, cabe agora ao relator dos processos da Lava Jato no Supremo, Teori Zavascki, decidir se manda ou não prender o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha. O relator não tem prazo estipulado para tomar a decisão.
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