O Conselho de Ética da Câmara deve votar nesta terça-feira (14), em nova sessão, o parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que pede a cassação do mandato do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A sessão deve ter início do por volta das 14h30.
O texto deveria ter sido votado na semana passada, mas a sessão foi adiada em uma estratégia de adversário de Cunha para tentar conquistar votos para a cassação. Os parlamentares que defendem o relatório pretendem incluir novos fatos contra o peemedebista, como a abertura da ação penal contra sua mulher, Cláudia Cruz, por crimes relacionados à manutenção de conta na Suiça e pelo suposto envolvimento de Cunha em desvios nas obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.
Cunha é acusado pelo Conselho de Ética de ter mentido à CPI da Petrobras, quando disse, no ano passado, não possuir contar bancárias no exterior. Algum tempo depois, ele foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sob a acusação de usar contas na Suíça para ocultar propinas de contratos com a Petrobras.
Para que o mandato de Cunha seja cassado, é necessário que a maioria da Casa vote a favor do relatório. De acordo com o G1, o voto da deputada Tia Eron é considerado decisivo, porque pode desempatar o placar que deve afastar de vez o deputado.
Imagem: Alan Marques/ Folha PressPresidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha
O texto deveria ter sido votado na semana passada, mas a sessão foi adiada em uma estratégia de adversário de Cunha para tentar conquistar votos para a cassação. Os parlamentares que defendem o relatório pretendem incluir novos fatos contra o peemedebista, como a abertura da ação penal contra sua mulher, Cláudia Cruz, por crimes relacionados à manutenção de conta na Suiça e pelo suposto envolvimento de Cunha em desvios nas obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.
Cunha é acusado pelo Conselho de Ética de ter mentido à CPI da Petrobras, quando disse, no ano passado, não possuir contar bancárias no exterior. Algum tempo depois, ele foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sob a acusação de usar contas na Suíça para ocultar propinas de contratos com a Petrobras.
Para que o mandato de Cunha seja cassado, é necessário que a maioria da Casa vote a favor do relatório. De acordo com o G1, o voto da deputada Tia Eron é considerado decisivo, porque pode desempatar o placar que deve afastar de vez o deputado.
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