Átila Lira defende mudanças realizadas na Reforma do Ensino Médio

No próximo ano irá tramitar no Senado Federal a Medida Provisória que trata sobre a Reforma do Ensino Médio após ser aprovada na Câmara Federal e ter recebido algumas emendas dos parlamentares.

Considerada uma reforma polêmica, pois faz grandes mudanças na Educação do país, o deputado federal Átila Lira (PSB) considera que ao passar pela Câmara, foram feitas as mudanças necessárias na Medida Provisória, com a incorporação de mais matérias, já que no projeto original foram reduzidas as disciplinas obrigatórias e algumas passaram a ser opcionais. Nesse caso o aluno é obrigado a fazer determinadas disciplinas, mas existem as que são opcionais, para que ele decida qual quer fazer. Esse ponto causou algumas polêmicas.

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• Foto: Lucas Dias/GP1Átila Lira

Átila explicou algumas mudanças feitas na Câmara nesse sentido. “Reincorporamos no projeto a questão da filosofia, da sociologia, das artes, da educação física, do espanhol e mais a língua inglesa. Então, essa é a estrutura básica. As outras disciplinas, nós estamos discutindo no Conselho Nacional de Educação, na chamada Base Curricular Nacional”, afirmou.

Para o deputado a Medida Provisória apresenta pelo governo federal deve passar por mais mudanças ao se analisada no Senado Federal. “Então, o projeto vai para o Senado, ele já vai justamente aperfeiçoado, incorporando as críticas e as sugestões para melhorar esse projeto", disse o parlamentar em entrevista a Rádio Câmara.

Reforma

Entre as mudanças, ela amplia gradualmente a carga horária do ensino médio de 880 horas para 1.400 horas, sendo que 1.200 horas da carga horária total do ensino médio serão destinadas ao conteúdo obrigatório, que são as disciplinas que os alunos precisam fazer, sendo que o restante do tempo, cada aluno poderá escolher que disciplina vai querer anexar ao seu currículo. As disciplinas de português e matemática são obrigatórias, enquanto disciplinas como arte e educação física estavam constando inicialmente como optativas, mas após polêmica isso foi retirado. As mudanças devem ser implementadas somente em 2018.