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Política

Ciro diz que arrecadação com jogos será de mais de R$ 20 bilhões

Ele explicou que o país pode arrecadar anualmente, mais de R$ 20 bilhões quando a situação for regularizada.

O senador Ciro Nogueira (PP), defendeu o seu projeto de lei de nº 186/2014 que trata sobre a legalização dos jogos de azar no Brasil. Aprovado na Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional, ele está pronto para votação no plenário.

Segundo o senador, a regularização vai trazer diversos benefícios ao país, principalmente porque vai atrair turistas e o governo vai poder arrecadar os impostos que hoje os proprietários de casas de jogos não pagam. Ele ainda disse que hoje, o Brasil, possui mais caça-níqueis que em Las Vegas, nos Estados Unidos.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Ciro NogueiraCiro Nogueira

“Esse projeto vem regularizar uma situação que já existe no Brasil. De cada três reais gastos com jogos no Brasil, dois são de forma irregularmente. Temos o absurdo de ter mais máquinas caça-níqueis funcionando aqui no Brasil, do que em Las Vegas, estima-se 300 mil máquinas caça-níqueis funcionando ilegalmente no país, sendo que a sociedade não recebe nenhum benefício, e os proprietários não tem nenhum tipo de encargo trabalhista. Outros países desenvolvidos já legalizaram e os benefícios podem chegar atraindo turistas”, afirmou em entrevista a Rádio Câmara.

Além disso, ele explicou que o país pode arrecadar anualmente, mais de R$ 20 bilhões quando a situação for regularizada. “Estima-se que quase 30 bilhões de reais são gastos [com os jogos], então seria uma arrecadação de mais de 20 bilhões, e hoje não podemos mesurar os jogos online, então nem tem como estimar direito”, destacou.

Ciro Nogueira ainda comentou as declarações do senador Magno Malta, que defende mais discussão sobre o projeto. “É apenas uma medida protelatória, pois o senador é contra, acho que vamos discutir isso no plenário que é soberano. É uma matéria que está tramitando na casa e não podemos fechar os olhos para isso, onde há muita lavagem de dinheiro. Está na hora do plenário decidir se isso é bom ou não para o Brasil”, disse.

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