Em entrevista ao GP1 o deputado estadual João Mádison (PMDB) falou sobre a reforma política e negou que o partido esteja fazendo pressão no deputado Marcelo Castro (PMDB).
Marcelo Castro é o relator da reforma política e estaria sofrendo pressão do PMDB para mudar alguns pontos da reforma como o voto distrital misto, que mesmo sendo defendido pelo deputado, não foi incluído no relatório, por que a maioria defendeu o "distritão".
Segundo João Mádison, o partido não está fazendo pressão e Marcelo apenas está seguindo a decisão da maioria. “O deputado Marcelo não é de sofrer pressão. A única coisa que o PMDB discutiu foi sobre o distritão e a maioria defendeu esse tipo de voto. É claro que ele tem o direito a sua opinião, mas ele não poderia colocar uma posição diferente da que foi escolhida pela maioria no Congresso. Então não houve pressão do partido”, disse.
“Acho que o distritão é o melhor. O eleitor vota na pessoa que achar melhor. O povo vai entender isso, pois atualmente existe uma incoerência muito grande. Por exemplo, nessa última eleição, teve candidato que teve 25 mil votos e não foi eleito. Enquanto outro teve 12 mil votos e foi eleito. O povo não entende essa incoerência”, afirmou João Mádison.
O deputado disse defender a unificação das eleições por considerar que é “inadmissível eleição de dois em dois anos”. João Mádison ainda defende o fim das coligações. “Acho que as coligações só devem acontecer para o cargo de governador”, defendeu.
Mandato de senador
Outro ponto polêmico é o mandato de senador. Na quinta-feira (14), o deputado federal, Marcelo Castro, voltou atrás na sua proposta de mandato de cinco anos para senadores. O piauiense fez alterações no relatório e uma delas era o aumento do mandato para dez anos dos 81 senadores.
“Foram tantas pancadas de ontem para hoje. Todo mundo me crucificando. Então, por que eu vou pagar um preço por uma coisa que eu acho errada? Acho que o mandato deveria ser igual para todo mundo. Cinco anos é um mandato absolutamente razoável para todos os níveis”, afirmou.
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Marcelo Castro é o relator da reforma política e estaria sofrendo pressão do PMDB para mudar alguns pontos da reforma como o voto distrital misto, que mesmo sendo defendido pelo deputado, não foi incluído no relatório, por que a maioria defendeu o "distritão".
Segundo João Mádison, o partido não está fazendo pressão e Marcelo apenas está seguindo a decisão da maioria. “O deputado Marcelo não é de sofrer pressão. A única coisa que o PMDB discutiu foi sobre o distritão e a maioria defendeu esse tipo de voto. É claro que ele tem o direito a sua opinião, mas ele não poderia colocar uma posição diferente da que foi escolhida pela maioria no Congresso. Então não houve pressão do partido”, disse.
Imagem: Germana Chaves Deputado João Mádison
O distritão transformaria cada Estado brasileiro em um distrito para as eleições de deputado federal e estadual, sendo eleitos os nomes mais votados. João Mádison disse acreditar que o voto distritão é a melhor escolha.“Acho que o distritão é o melhor. O eleitor vota na pessoa que achar melhor. O povo vai entender isso, pois atualmente existe uma incoerência muito grande. Por exemplo, nessa última eleição, teve candidato que teve 25 mil votos e não foi eleito. Enquanto outro teve 12 mil votos e foi eleito. O povo não entende essa incoerência”, afirmou João Mádison.
O deputado disse defender a unificação das eleições por considerar que é “inadmissível eleição de dois em dois anos”. João Mádison ainda defende o fim das coligações. “Acho que as coligações só devem acontecer para o cargo de governador”, defendeu.
Mandato de senador
Outro ponto polêmico é o mandato de senador. Na quinta-feira (14), o deputado federal, Marcelo Castro, voltou atrás na sua proposta de mandato de cinco anos para senadores. O piauiense fez alterações no relatório e uma delas era o aumento do mandato para dez anos dos 81 senadores.
Imagem: Lucas Dias/GP1Marcelo Castro
Um dia depois, na sexta-feira (15), o parlamentar declarou que se arrependeu da proposta de aumentar o mandato de senador para 10 anos e disse que vai voltar à ideia inicial de cinco anos. “Foram tantas pancadas de ontem para hoje. Todo mundo me crucificando. Então, por que eu vou pagar um preço por uma coisa que eu acho errada? Acho que o mandato deveria ser igual para todo mundo. Cinco anos é um mandato absolutamente razoável para todos os níveis”, afirmou.
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