O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki deferiu nesta sexta-feira 21 (vinte e um) pedidos de abertura de inquérito feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, referentes a autoridades com prerrogativa de foro e outros possíveis envolvidos em investigação cujo foco principal são desvios de recursos da Petrobras.
O senador piauiense Ciro Nogueira (PP) e mais vinte e sete parlamentares serão investigados por formação de quadrilha (art. 288 do CP), corrupção passiva (art. 317 do CP) e lavagem de ativos financeiros (Lei n. 9.613/2008). O pedido de abertura de inquérito foi feito através da petição 5260 (clique aqui e confira).
Segundo depoimento do doleiro Alberto Youssef, um dos principais articuladores do esquema, o senador seria beneficiário do pagamento de propina ao PP. Segundo Paulo Roberto Costa, Ciro Nogueira assumiu liderança "informal" da legenda após a morte de José Janene e era ele quem determinava como seriam feitos os repasses ao PP.
“(...) no caso concreto os agentes políticos não apenas tinham consciência de que os valores eram provenientes das vantagens indevidas destinadas aos diretores e altos funcionários da PETROBRAS, mas também atuavam, direta ou indiretamente, para a continuidade do esquema criminoso, tanto pela manutenção dos diretores em seus cargos, como pela manutenção do cartel de empresas ou, ao menos, pela não interferência em seu funcionamento”, destacou o procurador.
O senador piauiense foi ainda investigado em três procedimentos preliminares, petições 5261 (clique aqui e confira), 5287 (clique aqui e confira) e 5288 (clique aqui e confira), que tramitavam em segredo de Justiça e foram arquivados.
Outro lado
O senador Ciro Nogueira se pronunciou, na manhã deste sábado (07), a cerca da investigação do escândalo da Petrobras. Na nota, o senador agradece a todos que acreditaram nele diante de “tantas calúnias divulgadas nos dias que antecederam a publicação da lista da operação lava jato”.
Ciro assegura que não compactuou com qualquer ato ilícito. "Contestei com veemência as acusações a meu respeito (..) e disse que renunciaria ao meu mandato porque tratavam-se de afirmações sem fundamento", disse o senador.
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O senador piauiense Ciro Nogueira (PP) e mais vinte e sete parlamentares serão investigados por formação de quadrilha (art. 288 do CP), corrupção passiva (art. 317 do CP) e lavagem de ativos financeiros (Lei n. 9.613/2008). O pedido de abertura de inquérito foi feito através da petição 5260 (clique aqui e confira).
Segundo depoimento do doleiro Alberto Youssef, um dos principais articuladores do esquema, o senador seria beneficiário do pagamento de propina ao PP. Segundo Paulo Roberto Costa, Ciro Nogueira assumiu liderança "informal" da legenda após a morte de José Janene e era ele quem determinava como seriam feitos os repasses ao PP.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Ciro Nogueira
Para o procurador da República Rodrigo Janot “o recebimento, por parte de agentes políticos, de recursos ilícitos oriundos do esquema criminoso perpetrado junto à PETROBRAS (inclusive com participação de diretores da sociedade de economia mista) é capaz de configurar o crime de corrupção passiva qualificada)”.“(...) no caso concreto os agentes políticos não apenas tinham consciência de que os valores eram provenientes das vantagens indevidas destinadas aos diretores e altos funcionários da PETROBRAS, mas também atuavam, direta ou indiretamente, para a continuidade do esquema criminoso, tanto pela manutenção dos diretores em seus cargos, como pela manutenção do cartel de empresas ou, ao menos, pela não interferência em seu funcionamento”, destacou o procurador.
O senador piauiense foi ainda investigado em três procedimentos preliminares, petições 5261 (clique aqui e confira), 5287 (clique aqui e confira) e 5288 (clique aqui e confira), que tramitavam em segredo de Justiça e foram arquivados.
Outro lado
O senador Ciro Nogueira se pronunciou, na manhã deste sábado (07), a cerca da investigação do escândalo da Petrobras. Na nota, o senador agradece a todos que acreditaram nele diante de “tantas calúnias divulgadas nos dias que antecederam a publicação da lista da operação lava jato”.
Ciro assegura que não compactuou com qualquer ato ilícito. "Contestei com veemência as acusações a meu respeito (..) e disse que renunciaria ao meu mandato porque tratavam-se de afirmações sem fundamento", disse o senador.
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