O secretário geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserm), Gláuber John Silva, acusou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB Subsecção de Picos, Agrimar Rodrigues de Araújo, de, em nome da entidade, tentar enfraquecer a greve dos professores que foi deflagrada por tempo indeterminado na última segunda-feira, 19 de setembro.
Os professores da rede municipal de ensino de Picos cobram a implantação do Plano de Cargos e Carreira, melhores condições de trabalho e reajuste salarial de 50%. Em contrapartida, a prefeitura ofereceu reajuste de 25% dividido em três parcelas, o que foi rejeitado pela categoria, dando início ao movimento grevista.
“Na última quinta-feira, 15 de setembro, a Secretaria Municipal da Educação fez uma reunião no auditório da OAB, coordenada pelo presidente da entidade Agrimar Rodrigues de Araújo, para mandar os diretores de escola ameaçar os professores, o que lamentamos muito”, declarou Gláuber.
Glauber disse ainda que lamentava o fato de Agrimar Rodrigues ter usado o cargo de presidente da OAB para tentar dar voz ao governo municipal e dizer que a greve é ilegal. “Ele não ocupa nenhum cargo no município e não pode utilizar a nossa entidade neste sentido. Até porque se formos fazer uma pesquisa 90 dos advogados de Picos estão do lado dos professores”, lembrou.
Além disso, acrescenta Gláuber, existem várias demandas na justiça do trabalho por conta de atos ilegais, abusos, danos morais e outras causas contra a prefeitura. “Então, a classe jurídica lamenta o presidente da OAB está se declarando, tomando partido neste momento. Sabemos que a esposa dele é secretária, que ele pode assessorá-la informalmente, mas não assumir essa postura publicamente, presidir uma reunião dos diretores de escolas, já que não possui legitimidade para tal”, advertiu.
“Na reunião da última quinta-feira e nas entrevistas ele disse que estavam entrando com os remédios jurídicos cabíveis contra o Sindiserm, contra os dirigentes do sindicato e que somente 20 professores estavam em greve, o que não é verdade. “Condenamos a atitude do presidente da OAB colocar na mídia essas inverdades e assumir a postura da entidade contra os trabalhadores municipais”, concluiu Gláuber.
Os professores da rede municipal de ensino de Picos cobram a implantação do Plano de Cargos e Carreira, melhores condições de trabalho e reajuste salarial de 50%. Em contrapartida, a prefeitura ofereceu reajuste de 25% dividido em três parcelas, o que foi rejeitado pela categoria, dando início ao movimento grevista.
“Na última quinta-feira, 15 de setembro, a Secretaria Municipal da Educação fez uma reunião no auditório da OAB, coordenada pelo presidente da entidade Agrimar Rodrigues de Araújo, para mandar os diretores de escola ameaçar os professores, o que lamentamos muito”, declarou Gláuber.
Imagem: José Maria Barros / GP1Gláuber John Silva
Como sindicalista, propagador do direito e com algum conhecimento jurídico, Gláuber Silva disse que não poderia se calar diante das injustiças e das ilegalidades. E, referindo-se ao presidente da OAB e ex-Procurador Geral do Município Agrimar Rodrigues de Araújo, foi enfático: “Ele hoje está exonerado do cargo que ocupava na prefeitura, não possui nenhuma legitimidade nem para negociar com a categoria, muito menos para está presidindo reunião de professores e diretores”, alfinetou.Glauber disse ainda que lamentava o fato de Agrimar Rodrigues ter usado o cargo de presidente da OAB para tentar dar voz ao governo municipal e dizer que a greve é ilegal. “Ele não ocupa nenhum cargo no município e não pode utilizar a nossa entidade neste sentido. Até porque se formos fazer uma pesquisa 90 dos advogados de Picos estão do lado dos professores”, lembrou.
Além disso, acrescenta Gláuber, existem várias demandas na justiça do trabalho por conta de atos ilegais, abusos, danos morais e outras causas contra a prefeitura. “Então, a classe jurídica lamenta o presidente da OAB está se declarando, tomando partido neste momento. Sabemos que a esposa dele é secretária, que ele pode assessorá-la informalmente, mas não assumir essa postura publicamente, presidir uma reunião dos diretores de escolas, já que não possui legitimidade para tal”, advertiu.
Imagem: José Maria Barros / GP1Agrimar Rodrigues de Araújo
Segundo Gláuber, por conta desse episódio a imagem da OAB ficou arranhada, por se tratar de uma entidade que sempre esteve ao lado dos trabalhadores, dos oprimidos e foi utilizada pelo presidente da subsecção local para declarar a ilegalidade da greve dos professores, que é justa e um direito dos trabalhadores.“Na reunião da última quinta-feira e nas entrevistas ele disse que estavam entrando com os remédios jurídicos cabíveis contra o Sindiserm, contra os dirigentes do sindicato e que somente 20 professores estavam em greve, o que não é verdade. “Condenamos a atitude do presidente da OAB colocar na mídia essas inverdades e assumir a postura da entidade contra os trabalhadores municipais”, concluiu Gláuber.
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