Pelos menos 850 alunos da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Campus de Picos, matriculados nos diversos cursos ofertados pela instituição no período regular, estão sem assistir aulas desde a última quinta-feira, 12 de maio, por conta da greve que foi deflagrada na instituição.
Ao contrário de Teresina, onde a paralisação partiu dos professores, em Picos a iniciativa foi dos próprios alunos da Uespi. Dentre outras coisas, eles cobram uma melhor infra-estrutura para o Campus, principalmente a retomada da obra de ampliação do prédio do bairro Junco que está paralisada desde outubro de 2009, além da contratação de servidores efetivos.
Nesta segunda-feira, 16 de maio, a partir das 16 horas, os estudantes da Uespi sairão às ruas de Picos com faixas e cartazes para denunciar o caos em que se encontra a instituição, ao tempo em que vão cobrar da comunidade apoio ao movimento grevista.
Adesão
Na última sexta-feira, 13 de maio, os líderes do movimento reuniram-se às 19 horas com alunos e professores no Campus da Uespi no bairro Junco. O objetivo do encontro era cobrar dos docentes uma adesão à greve, que conta com o apoio da maioria dos alunos, mas é vista com restrição por alguns docentes.
Dos cerca de 110 professores lotados no Campus de Picos, apenas 14 compareceram à reunião e dois deles manifestaram-se contrário ao movimento, argumentando que a iniciativa é inoportuna, pois deveria ter ocorrido no início do período letivo. Em resposta foram vaiados pelas dezenas de alunos que lotavam o auditório da instituição.
Ao contrário de Teresina, onde a paralisação partiu dos professores, em Picos a iniciativa foi dos próprios alunos da Uespi. Dentre outras coisas, eles cobram uma melhor infra-estrutura para o Campus, principalmente a retomada da obra de ampliação do prédio do bairro Junco que está paralisada desde outubro de 2009, além da contratação de servidores efetivos.
Imagem: José Maria Barros / GP1Profesores decidem apoiar movmento encampado pelos alunos
Em Picos o movimento é liderado por ex-membros do Diretório Acadêmico dos Estudantes 9 de Novembro e para reforçar á luta, eles têm cobrado o apoio dos professores da instituição a fim de que não aconteça nenhuma aula em qualquer curso enquanto a greve perdurar.Nesta segunda-feira, 16 de maio, a partir das 16 horas, os estudantes da Uespi sairão às ruas de Picos com faixas e cartazes para denunciar o caos em que se encontra a instituição, ao tempo em que vão cobrar da comunidade apoio ao movimento grevista.
Imagem: José Maria Barros / GP1Reforma do prédio da Uespi de Picos continua paralisada
Adesão
Na última sexta-feira, 13 de maio, os líderes do movimento reuniram-se às 19 horas com alunos e professores no Campus da Uespi no bairro Junco. O objetivo do encontro era cobrar dos docentes uma adesão à greve, que conta com o apoio da maioria dos alunos, mas é vista com restrição por alguns docentes.
Dos cerca de 110 professores lotados no Campus de Picos, apenas 14 compareceram à reunião e dois deles manifestaram-se contrário ao movimento, argumentando que a iniciativa é inoportuna, pois deveria ter ocorrido no início do período letivo. Em resposta foram vaiados pelas dezenas de alunos que lotavam o auditório da instituição.
Imagem: José Maria Barros / GP1Líderes do movimento cobram adesão dos professores
Presente à reunião a professora e coordenadora do curso de Enfermagem Conceição Portela, disse que as reivindicações dos alunos são mais do que justas, por isso é solidária ao movimento, que, segundo ele, tem uma causa própria, que é a melhoria de toda infra-estrutura do Campus que funciona precariamente, ou seja, é uma luta também para que o professor tenha o mínimo para trabalhar que é papel, projetor de slides e piloto.Imagem: José Maria Barros / GP1Estudantes lotam auditório da Uepsi durante reunião com professores
Por outro lado, Conceição Portela esclarece que o professor tem o livre arbítrio de apoiar ou não o movimento. “Aquele que achar que não deve apoiar tem todo o direito, mas acredito que a gente não deve prejudicar o que é consenso dos alunos”, argumentou, acrescentando que a Uespi vive realmente um momento sensível com falta de estrutura laboratorial, de referência bibliográfica e tudo isso tem refletido na qualidade do ensino ofertado pela instituição.Imagem: José Maria Barros / GP1Por causa da greve na Uespi salas de aula estão vazias
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