Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira, 15 de fevereiro, na sede do sindicato, os trabalhadores em educação do estado do Piauí Regional de Picos decidiram, por unanimidade, seguir a decisão tomada pela categoria ontem em Teresina e decretaram greve por tempo indeterminado.
A reunião foi coordenada pela presidente do Sinte Regional de Picos, Maria Giselle Dantas Martins de Carvalho e contou com a presença de dezenas de professores, inclusive de representantes de outras cidades da região, que fizeram críticas a insensibilidade do governo e condenaram o reajuste de 10% na contribuição do Iapep e do Plamta.
Na oportunidade, foi formada uma comissão para compor o comando da greve e traçadas algumas estratégias de luta visando à manutenção da categoria unida e disposta a enfrentar as ameaças do governo, como o corte do ponto, desconto dos dias parados e até mesmo demissão para os professores seletistas.
Foi acertado ainda que a decisão tomada na assembleia desta manhã será repassada para a comunidade através de carro de som, pela imprensa e via internet, a fim de que os alunos não compareçam às escolas enquanto a greve permanecer.
Uma nova assembleia foi marcada no Sinte Regional de Picos para a próxima sexta-feira, 18 de fevereiro, a partir das 09 horas da manhã, quando os trabalhadores farão uma avaliação do andamento do movimento e traçarão novas estratégias de luta. Na oportunidade, será escolhida uma representação que participará de uma assembleia geral, em Teresina, na segunda-feira, 21 de fevereiro, para tratar de possíveis avanços nas negociações com o governo e também se mantêm a greve.
Reivindicações
Segundo Giselle Dantas, o governo continua insensível aos anseios da categoria e ainda nega direitos assegurados por lei, sendo assim não restava outra alternativa de luta que não fosse à greve. No entanto, para que o movimento obtenha êxito, ela convoca todos os servidores a permanecerem mobilizados e que ignorem as ameaças que virão.
A reunião foi coordenada pela presidente do Sinte Regional de Picos, Maria Giselle Dantas Martins de Carvalho e contou com a presença de dezenas de professores, inclusive de representantes de outras cidades da região, que fizeram críticas a insensibilidade do governo e condenaram o reajuste de 10% na contribuição do Iapep e do Plamta.
Imagem: José Maria Barros / GP1Presidente do Sinte Regional de Picos conclama trablahadores a permanecerem unidos
No início da reunião Giselle Dantas fez um resumo do que foi discutido e aprovado na assembleia de ontem de manhã em Teresina e, em seguida pediu que os presentes se manifestassem a respeito da adesão ao movimento, quando todos foram unânimes em aderir à greve e reafirmar que permanecerão paralisados até que o governo resolva atender as reivindicações da categoria.Na oportunidade, foi formada uma comissão para compor o comando da greve e traçadas algumas estratégias de luta visando à manutenção da categoria unida e disposta a enfrentar as ameaças do governo, como o corte do ponto, desconto dos dias parados e até mesmo demissão para os professores seletistas.
Foi acertado ainda que a decisão tomada na assembleia desta manhã será repassada para a comunidade através de carro de som, pela imprensa e via internet, a fim de que os alunos não compareçam às escolas enquanto a greve permanecer.
Imagem: José Maria Barros / GP1Unidade Escolar Coelho Rodrigues é a única escola em Picos que está funcionando
Para os professores da Regional de Picos o principal empecilho para o êxito do movimento grevista é a não adesão dos professores seletistas, que em sua grande maioria preferem não seguir a orientação da categoria e acabam comparecendo às escolas e indo para a sala de aula com medo de represálias.Uma nova assembleia foi marcada no Sinte Regional de Picos para a próxima sexta-feira, 18 de fevereiro, a partir das 09 horas da manhã, quando os trabalhadores farão uma avaliação do andamento do movimento e traçarão novas estratégias de luta. Na oportunidade, será escolhida uma representação que participará de uma assembleia geral, em Teresina, na segunda-feira, 21 de fevereiro, para tratar de possíveis avanços nas negociações com o governo e também se mantêm a greve.
Imagem: José Maria Barros / GP1Assembleia contou com expressivo número de professores
Reivindicações
Segundo Giselle Dantas, o governo continua insensível aos anseios da categoria e ainda nega direitos assegurados por lei, sendo assim não restava outra alternativa de luta que não fosse à greve. No entanto, para que o movimento obtenha êxito, ela convoca todos os servidores a permanecerem mobilizados e que ignorem as ameaças que virão.
Imagem: José Maria Barros / GP1Profesores de Picos decidem em Assembleia pela greve por tempo indeterminado
Dentre as reivindicações dos professores destaque para o reajuste do piso salarial, que hoje é de R$ 1.024,00 para R$ 1.579,00; reajuste dos técnicos administrativos, que se constituem nos 5,5% da inflação de 2008 e os reajustes de 2009 e 2010, que, de acordo com o Sinte ainda não foram repassados para os trabalhadores, a não ser aqueles que estão agregados ao salário mínimo. Querem ainda a convocação dos concursados de 20007 e 2010 e a realização de um novo concurso público.
Ver todos os comentários | 0 |