O vice-presidente do PT, Washington Quaquá , publicou, nesta quinta-feira (09), uma foto com a esposa e os filhos de Domingos Brazão , um dos apontados como mandante do assassinato de Marielle Franco , em 2018. Na legenda da publicação, o petista reafirmou sua convicção na inocência de Domingos e de Chiquinho Brazão , outro acusado de envolvimento no crime contra a ex-parlamentar carioca.

Quaquá, que também é prefeito de Maricá, no Rio de Janeiro, afirmou ter lido todo o processo e garantiu estar seguro de que não há nenhuma prova contra os irmãos. “Quero reafirmar o que já disse diversas vezes, porque não só conheço Domingos e Chiquinho Brazão, mas, além disso, li todo o processo e NÃO HÁ SEQUER UMA prova contra eles!”, declarou o petista.

Em outro trecho, Quaquá disse que não é “rato que se esconde no esgoto”, referindo-se a ser defensor do que acredita ser a verdade, preceito que “Deus, o cristianismo e o marxismo” lhe ensinaram, segundo ele próprio.

Confira o texto da publicação de Washington Quaquá na íntegra

“Recebi aqui com muita dor no coração, mas muita consideração e solidariedade, a esposa e os filhos de Domingos Brazão.

Eu quero afirmar o que já afirmei diversas vezes, porque não só conheço Domingos e Chiquinho Brazão, mas, além disso, li todo o processo e NÃO HÁ SEQUER UMA prova contra eles!

Eu podia me calar e não me expor para defender alguém que já foi condenado pela mídia. Mas não posso fazer isso!

Não sou um rato que se esconde no esgoto para fugir da luz. Eu tenho honra e não vou trocar a verdade por medo de prejuízos de imagem!

Deus, o cristianismo e o marxismo me ensinaram que só a verdade liberta, só a verdade e a realidade são critérios de validade!

E a verdade, a realidade é que usaram a família Brazão de bucha de canhão para ocultar, inclusive, o fato de que o assassino brutal esteve um dia depois no condomínio onde moram Bolsonaro e seu filho. Isso foi deixado de lado pela investigação!

Eu não vou assistir à dor desta família que vê dois entes queridos apodrecerem numa cadeia desumana, enquanto os assassinos confessos armam uma delação para reduzir a pena e viver numa boa, numa cadeia boutique.

A verdade tem que ser defendida, até mesmo em honra à memória da Marielle!”