Os apoiadores do prefeito de São Paulo e candidato no segundo turno, Ricardo Nunes (MDB), rebateram as acusações do também candidato, Guilherme Boulos (PSOL). O deputado federal tem utilizado nas últimas semanas um suposto boletim de ocorrência que teria sido registrado pela mulher de Nunes, em 2011.

A estratégia adotada por Guilherme Boulos gerou comentários da vereadora Sandra Tadeu (PL), que através de um vídeo alegou que o comportamento do deputado federal pode ser classificado como misógino.

“Em plena campanha, Guilherme Boulos continua atacando uma família para ganhar votos. Não podemos aceitar que um candidato tenha comportamentos misóginos […] Pare de falar mal de famílias, porque indiretamente, você fala mal de mulheres”, declarou a vereadora.

A secretária municipal de Cultura, Aline Torres, também saiu em defesa de Ricardo Nunes, classificando a estratégia de Boulos como baixa e misógina. “A tentativa baixa e misógina de Boulos de usar uma mentira contra Regina Nunes, uma mulher, é inaceitável. As mulheres que estão ao lado, como a Marta Suplicy, deveriam estar completamente envergonhadas”.

Remoção de publicações

A juíza Cláudia Barrichello, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, determinou na última terça-feira (08), a remoção de publicações de Boulos que associassem Nunes ao suposto crime. Na decisão, Cláudia afirmou que “declarações semelhantes já foram enfrentadas pelo Poder Judiciário Eleitoral nestas eleições de 2024, existindo várias condenações do candidato Pablo Marçal (PRTB) por ter feito alegações semelhantes em face do requerente”.

Postagens de Boulos

No último domingo (06), após o resultado do primeiro turno, Guilherme Boulos, ao lado da sua vice, Marta Suplicy (PT), alegou que Nunes teria dificuldades para se justificar nos debates devido as acusações de envolvimento com o crime organizado e violência doméstica.