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Polícia

Professor é indiciado por uso de documento falso em seletivo da Seduc no Piauí

O inquérito foi concluído no dia 4 de dezembro deste ano pela delegada Maria Robianne Nunes.

A Polícia Civil do Piauí, através da 2ª Delegacia de Polícia de Picos, indiciou Acácio Rodrigues da Silva Brito por uso de documento falso e Liomar Rodrigues Lima por falsificação de documento público. O inquérito foi concluído no dia 4 de dezembro deste ano pela delegada Maria Robianne Nunes.

As investigações foram iniciadas após denúncia sobre apresentação de documentos falsos por Acácio Rodrigues em seletivo.


Conforme o inquérito, Acácio Rodrigues participou de processo seletivo da Secretaria Estadual da Educação, em 2021, para professor de História no polo de Santo Antônio de Lisboa tendo sido classificado e apresentado títulos para análise curricular, obtendo 21 pontos.

Foi então enviado ofício à Universidade Regional do Cariri (URCA) para informar se Acácio Rodrigues da Silva Brito havia cursado o mestrado na instituição de ensino, tendo universidade informado que não constava em seus arquivos e regtistros diploma de mestrado em Educação em favor de Acácio.

A NUCEPE, organizadora do seletivo, foi oficiada para que apresentasse a documentação utilizada por Acácio para fins de obtenção de pontos na etapa de análise de currículo, sendo que foram apresentados: certificado de curso de pós-graduação (Lato Sensu) em "Mestrado em Educação" e certificado de curso de pós-graduação (Srricro Sensu) "Mestrado em Educação", ambos acompanhados dos respectivos históricos escolares.

Oficiada mais uma vez, a URCA reiterou que não fizeram nenhuma solicitação de diploma no nome de Acácio como também não reconheceram os nomes dos docentes informados no verso do documento.

Interrogatório

Durante interrogatório à polícia, Acácio Rodrigues da Silva Brito confessou ter usado documentos falsos tendo-os apresentado como títulos ao NUCEPE para fins de análise curricular, todavia, negou ter sido o autor da falsificação de tais documentos, tendo informado detalhes da compra e declinado nome de Liomar Rodrigues como responsável pelas falsificações.

Segundo Acácio, ele pagou R$ 3 mil a Liomar Acácio pelos documentos além de afirmar que nunca frequentou qualquer curso de pós-graduação ofertado pela URCA e reconhecer o uso de documento público materialmente falsificado junto ao NUCEPE.

Já Liomar em seu interrogatório policial negou ter fabricado e/ou vendido qualquer certificado para Acácio Rodrigues e ser possuidor da linha telefônica indicada por Acácio Rodrigues como sendo o meio utilizado para as transações comerciais (compra e venda de certificados falsos).

Contudo, conforme o inquérito “embora tenha negado a autoria do delito, todas as evidências contidas no conjunto probatório desta investigação apontam inequivocamente que Liomar Rodrigues Lima foi o responsável pela falsificação dos certificados que foram posteriormente vendidos ao investigado Acácio Rodrigues”.

Portanto, Acácio Rodrigues e Liomar Lima foram indiciados, respectivamente, pelos crimes de falsificação de documento público e uso de documento falso.

Outro lado

Os indiciados não foram localizados pelo GP1. O espaço está aberto para esclarecimentos.

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