A Polícia Civil do Piauí , através do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) com apoio da Delegacia de Homicídios de Timon, prendeu Sebastião Valério dos Santos , vulgo "Sebastian", acusado de participar do assassinato de Silvana Rodrigues de Sousa , que teve ainda o corpo esquartejado. O crime ocorreu no dia 23 de maio, na Vila da Guia, zona sudeste de Teresina.
Conforme informações do delegado Bruno Ursulino , que comanda a investigação, Sebastian foi preso na manhã desta quarta-feira (21), em Timon, no Maranhão. Ele é apontado como sendo a pessoa que decapitou Silvana e ocultou o corpo. Na casa, foram encontradas armas de fogo.
Sebastião ainda é suspeito de participar de outro homicídio ocorrido no município de São Raimundo Nonato, em fevereiro deste ano, quando Willian Silva Araújo, assim como Silvana, teve o corpo esquartejado, e depois queimado e enterrado no quintal de uma residência.
Inquérito concluído
No dia 7 de agosto, o DHPP concluiu o inquérito e indiciou seis pessoas pelo assassinato de Silvana. Dente os indiciados está a blogueira Maria Clara Sousa Nunes Bezerra , vulgo Alerquina.
Francisco José Ferreira , vulgo "Lon", Sebastião Valério dos Santos, vulgo "Sebastian", João Victor Rodrigues de Paiva Barros , vulgo "Oreinha", também foram indiciados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, impossibilidade de defesa e meio cruel) ocultação de cadáver, organização criminosa e corrupção de menores, além dos menores C. H. S. e H. H. de S. S.
A investigação policial identificou que Silvana Rodrigues de Sousa possuía um relacionamento com uma pessoa que integrava o Bonde dos 40 e por ter um trânsito em regiões de predominância, tanto do Bonde dos 40 como do PCC, isso levou aos investigados a planejarem o assassinato da vítima, que foi atraída para a morte por membros do PCC na Vila da Guia.
“Ela frequentava muito a região da Vila da Guia, porque ela era usuária de drogas e comprava entorpecentes naquela região. Como ela fazia essas idas e vindas por lá, ela era conhecida das pessoas que pertencem ao mundo crime. Em dado momento, essas pessoas desconfiaram que ela mantinha uma relação com um criminoso rival de um grupo rival [Bonde dos 40] e aí armaram essa armadilha para ela. Depois que ela foi levada par a casa onde foi morta, os acusados pegaram o telefone no celular dela e viram que, de fato ela mantinha esse diálogo com pessoas da facção rival”, disse o delegado Bruno Ursulino.