Desde o início de maio, o Rio Grande do Sul tem enfrentado enchentes históricas, causadas por chuvas intensas e mesmo no meio da tragédia que atinge o estado, a Polícia Civil e a Brigada Militar têm um trabalho para manter a ordem, resultando na prisão de 78 pessoas, a maioria por crimes de assalto ou saque. O total de 30 dessas prisões ocorreram em abrigos, locais criados para acolher aqueles deslocados pelas enchentes.
O número de prisões em abrigos mais que dobrou desde a sexta-feira, 10 de maio. A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP-RS) informou que, há três dias, 11 prisões haviam sido realizadas nesses espaços. Agora, o total é de 54. Atualmente, mais de 79.000 pessoas estão alojadas em centros e casas de apoio em todo o estado devido às enchentes.
Em resposta a seis prisões por suspeita de crimes sexuais em abrigos na quinta-feira, 9 de maio, o governo tomou medidas para proteger as vítimas mais vulneráveis. Um espaço exclusivo foi instalado em Porto Alegre para mulheres e crianças. A Procempa, empresa de tecnologia da informação e comunicação da prefeitura e responsável pelos abrigos, está trabalhando para expandir o serviço de segurança para 24 horas.
As enchentes tiveram um impacto devastador no Rio Grande do Sul. Desde 28 de abril, 147 pessoas perderam a vida devido às enchentes. A Defesa Civil do Estado atualizou os números às 12h desta segunda-feira, 13 de maio de 2024. São 538.241 desalojados, 127 desaparecidos e 806 feridos. Ao todo, 2,1 milhões de pessoas e 447 municípios foram afetados.