O advogado Humberto Chaves se manifestou após matéria publicada na noite dessa segunda-feira (11), intitulada “Advogado Humberto Chaves chama delegado de torturador e é indiciado por calúnia”.
Segundo o advogado, que já foi policial militar, ele está sofrendo perseguição por parte do delegado Lucas Klinger Marinho Leitão, que também já foi PM. “Esse delegado é meu ex-colega de trabalho assim como é ex-namorado da minha atual esposa e me persegue”, afirmou.
O advogado citou ainda que o delegado e outras pessoas são alvos de processo ajuizado por ele acusados de abuso de autoridade. “Os fatos estão plenamente explicados no processo movido por abuso de autoridade movido em face dele e de seus cúmplices na distribuição de n°0800686-42.2024.8.18.0033 que utilizaram a estrutura da Polícia Civil para promover uma vingança pessoal contra o advogado que o denunciou no documento de ID 46123469 juntados nos autos de n° 0836301-91.2023.8.18.0140”, pontuou Humberto Chaves.
Entenda
A Polícia Civil do Piauí indiciou o advogado Humberto da Silva Chaves pelo crime de calúnia, tipificado no art.138, do Código Penal, cumulado com o art.141, praticado contra o delegado Lucas Klinger Marinho Leitão. O advogado foi investigado em inquérito policial após a comunicação e pedido de providências por parte do delegado.
Lucas Klinger comunicou a Delegacia que foi alvo de ofensas pelo advogado Humberto Chaves, ao comentar matéria publicada em um site da capital, replicada nas redes sociais, que narra uma ação penal contra ele e mais três pessoas, sem que tenha havido condenação em face dos acusados. Diversos comentários foram feitos na publicação e após comentário favorável feito por um dos perfis, o advogado, não concordando com a “defesa” realizada em favor do delegado, perguntou se ela “apoiava torturadores” ou se “protegia milicianos” em Piripiri-PI. As ofensas foram dirigidas ao delegado e demais acusados, ofendendo a sua honra objetiva, e causando danos à imagem e reputação, tendo em vista que atualmente é delegado, tendo sido Policial Militar durante 11 (onze) anos, e jamais recebeu nenhuma punição criminal ou disciplinar.
O inquérito foi enviado à Justiça no dia 28 de fevereiro deste ano.
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