O Monitor de Secas do Governo Federal apontou nesta segunda-feira (14) que a seca se intensificou no Piauí entre julho e agosto, afetando 81% do território estadual, registrando um aumento significativo em relação aos 66% registrados em julho. Essa é a maior extensão de área com seca no estado desde dezembro de 2023, quando 100% do Piauí foi afetado.
Além disso, a seca moderada avançou no período, cobrindo 24% do estado em agosto, contra 16% em julho, marcando a pior condição desde fevereiro de 2024, quando 2% do território enfrentou seca grave. Entre julho e agosto, o aumento da área afetada também foi acompanhado por um agravamento das condições em 15 estados brasileiros, incluindo o Piauí.
Nesse grupo, estão Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe. Em contrapartida, outros dez estados registraram estabilidade no fenômeno, como Acre, Goiás e Mato Grosso.
Enquanto a seca se manteve estável em algumas áreas, Santa Catarina voltou a ser afetada pelo fenômeno após 11 meses livre de seca. Já o Rio Grande do Sul foi a única unidade da Federação que permaneceu totalmente sem registros de seca durante o período analisado.
A análise do Monitor de Secas demonstra que em 19 estados houve intensificação da seca entre julho e agosto, afetando regiões como Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rondônia. Em seis estados, incluindo Alagoas e Ceará, a situação se manteve inalterada.
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