A Universidade Federal do Piauí (UFPI) alcançou, pela primeira vez, nota máxima no recredenciamento institucional no Ministério da Educação (MEC), desde que foi implantado o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES) ainda em 2004.
A avaliação é feita pela comissão avaliadora do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), em escala que vai de 1 a 5, que é realizada a cada ciclo de dez anos e é necessária para renovar o ato de credenciamento das Instituições, conforme o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES). Na última avaliação, a UFPI recebeu nota 3.
Em 2022, quando a publicação da última portaria de recredenciamento da UFPI completou 10 anos, o INEP entrou em contato com a Universidade, para que fosse iniciado o processo de preparação para receber a comissão avaliadora. Dentre os critérios avaliados no processo de recadastramento junto ao MEC, estão aspectos como ensino, pesquisa, extensão, corpo docente, responsabilidade social, apoio aos discentes e infraestrutura.
O apoio à assistência estudantil foi um dos aspectos enaltecidos. Recentemente, houve o aumento no valor das bolsas estudantis, após 9 anos sem reajustes. O reitor Gildásio Guedes explicou que a nota alcançada é um esforço conjunto e que agora é momento de fortalecer o trabalho para garantir e potencializar a qualidade da educação da UFPI. "Essa é uma vitória dos docentes, dos servidores e dos alunos. É algo construído por muita gente", concluiu.
A Procuradora Institucional da UFPI, professora Edna Magalhães, comentou que o recadastramento traz impactos positivos para a Instituição, na medida em que favorece a busca por financiamentos, concorrência em editais, além de ser resultado do envolvimento de toda a comunidade na coleta de documentos e no chamado para as reuniões. "Esse resultado mostra que a UFPI está cumprindo seu papel e se qualifica entre as melhores universidades do Brasil", pontuou.
Entre os resultados explicitados na avaliação foi ressaltado a qualificação docente, a partir da produção acadêmica dos professores da Instituição. Além disso, também foram destacados os laboratórios, a quantidade de pesquisas e a curricularização da extensão, medida que permitiu aproximar a UFPI da comunidade.
Outro ponto positivo foi a qualidade do ensino que avançou nos indicadores, a partir da redução da evasão, diminuição do índice de retenção e no acompanhamento dos egressos, plataforma criada pela Universidade, que permite acompanhar como estão atuando os formados pela UFPI.
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