O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Piauí (Sinepe-PI) promoveu na tarde desta quinta-feira (11) um debate intitulado “Dialogando Sobre a Avaliação e Reforma do Novo Ensino Médio”, com o objetivo de compreender as mudanças que foram implantadas no Ensino Médio. O presidente do Sinepe-PI, Leonardo Airton, ressaltou que a discussão foi estabelecida juntamente com o Conselho Estadual de Educação e demais profissionais da área.
“Essa é uma reunião que foi proposta pelo Conselho Estadual de Educação e visa fazer algumas revisões na lei que incorporou o novo Ensino Médio. A partir do ano de 2023 está sendo discutido no Ministério da Educação para a realização de algumas mudanças nesse setor como a novas disciplinas, outra carga horária, também dividimos as matérias por áreas como Exatas e Humanas”, afirmou Leonardo Airton.
Ainda comentado sobre o evento, o presidente do Sinepe-PI ressaltou que através do debate é possível chegar em denominador comum, contando com uma parceria competente do Conselho Estadual e de instituições públicas de ensino.
“Esse é o momento para discutirmos o Ensino Médio, pois reforça ainda mais a importância da parceria do Sinepe com o Conselho Estadual de Educação e à rede pública de ensino, visando entender as prioridades dentro da educação básica do Estado do Piauí. Essas mudanças trouxeram tanto facilidades como desafios e essa implementação que está sendo feitas nas instituições de ensino é a base do nosso debate”, complementou.
Conselho Estadual de Educação
A presidente do Conselho Estadual de Educação, Gildete Milu, conversou com o GP1 e repercutiu ainda mais sobre os impactos dessas mudanças dentro do ensino privado e público do Piauí, destacando que há dificuldades, mas que, a princípio, são mínimas.
“Ainda estamos no processo de implementação, no entanto, recebemos uma avaliação positiva das escolas sobre essa nova etapa, claro que tem dificuldades, mas que devem ser reparadas. A maior crítica que temos hoje é a questão do itinerário. Pois, ainda estamos tentando entender esse novo formato”, enfatizou Gildete Milu.
O que é o Novo Ensino Médio?
A reforma feita na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabeleceu uma mudança na estrutura do ensino médio, ampliando o tempo mínimo do estudante na escola de 800 horas para 1.000 horas anuais, até 2022.
Além disso, também foi definido uma nova organização curricular, com viés mais flexível, que contemple uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a oferta de diferentes possibilidades de escolhas aos estudantes, os itinerários formativos, com foco nas áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional.
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