A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) informou, nesta quarta-feira (03), que o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) está investigando seis casos suspeitos da varíola dos macacos (Monkeypox) no Piauí. No Brasil, os casos confirmados passam de mil.
Herlon Guimarães, superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, reforçou que ainda não há casos confirmados da doença no estado. “Até o momento não temos casos confirmados no Piauí, mas estamos investigando seis suspeitos. No entanto, não devemos baixar a guarda, pois a doença já está com mais de mil casos confirmados no país e nossa população deve se manter atenta aos cuidados para a prevenção da Monkeypox ”, disse.
Sinais e transmissão
A principal característica da monkeypox é o surgimento de lesões como se fossem bolhas na pele. Outros sintomas que acompanham a doença são febre, linfonodos inchados, dores musculares, dor nas costas e fraqueza. A transmissão pode acontecer de forma direta e indireta por meio de gotículas de saliva de pessoas infectadas, pelo contato com as lesões que aparecem na pele, por meio do esperma, sangue e utensílios contaminados.
Cuidados
“A higiene pessoal é extremamente importante na prevenção da Monkeypox, a utilização de máscaras e a lavagem das mãos também ajudam a evitar o contato direto com a varíola dos macacos. O vírus também pode ser adquirido a partir do contato com objetos, por exemplo, roupas de cama; toalhas de banho; onde essas pessoas [contaminadas] deitam, sentam, encostam; nos utensílios domésticos, por isso os cuidados na limpeza desses materiais também são de suma necessidade”, explicou o superintendente Herlon Guimarães.
Para aqueles que apresentarem os sintomas da doença, a Sesapi conta com núcleos de vigilância nos hospitais, que auxiliam no recolhimento de material para análise laboratorial e também nas informações sobre o isolamento dos pacientes infectados.
Isolamento
Para indivíduos com Monkeypox, as precauções de isolamento, seja em estabelecimentos de saúde ou no domicílio, devem ser mantidas até que todas as lesões tenham sido resolvidas e uma nova camada de pele tenha se formado. As orientações do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde é que estes pacientes fiquem em isolados por pelo menos 21 dias.
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