O governador Wellington Dias (PT) discutiu mudanças para aperfeiçoar o sistema prisional nesta quinta-feira (24), durante reunião com o presidente do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), José Ribamar Oliveira e o secretário de Justiça, Carlos Edilson. A principal ideia abordada é classificar o risco dos detentos.
De acordo com o chefe do Palácio de Karnak, o Governo do Piauí quer seguir exemplos de outros locais, que tratam o sistema prisional separando os detentos por classificação de risco.
“Temos, de um lado, o crime organizado e, do outro, crimes intermediários e de baixo risco, que precisam estar separados. Queremos uma pactuação entre os poderes para que possamos implementar o sistema de classificação por risco, que dá resultados em diversas regiões do mundo”, argumentou o governador do Piauí.
Criação de mais presídios
O presidente do TJPI, desembargador José Ribamar, pontuou a necessidade de mais vagas em presídios por acreditar no princípio dos Direitos Humanos. Segundo o magistrado, o Piauí precisa de mais penitenciárias para atender a uma reforma no sistema prisional.
“Existe um programa de desenvolvimento da ONU para a garantia dos Diretos Humanos e isso passa pelas vagas nos presídios. Quando as vagas inexistem, aumenta a concentração de detentos, o que viola, em tese, os Direitos Humanos e a dignidade da pessoa. O Piauí e o Brasil todo precisam de mais vagas em presídios. O governador já se debruçou sobre essa questão, já esteve em Brasília tratando sobre a problemática e viemos acompanhar o trabalho para a liberação de verbas para a construção de mais presídios”, disse o desembargador.
Forças de Segurança
Ainda segundo o Dias, o Piauí vai criar uma Força Integrada de Segurança, com o objetivo de atuar mais incisivamente contra a criminalidade e também os Estados seguem com o planejamento de elaborar a Força Nordeste e Força Brasil, para se ter um plano de segurança em todo o país. “Estamos ainda criando a Força Integrada de Segurança do Piauí e os próximos passos devem ser a Força Nordeste e a Força Brasil, para que possamos ter um plano estratégico para reduzir a violência em todo o país”, afirmou Wellington Dias.
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