O advogado Lúcio Tadeu Ribeiro dos Santos, constituído pelo ex-vereador Djalma Filho, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto, acaba de protocolar pedido de adiamento da sessão de julgamento do Tribunal Popular do Júri designada para a próxima sexta-feira (29).
Inicialmente previsto para acontecer na última segunda-feira (25), o julgamento não foi realizado em virtude da renúncia dos advogados de defesa, que alegaram violação ao direito do cliente, argumentando que o juízo deixou de atender todos os seus pedidos, sem nenhuma exceção, cerceando os direitos inerentes à defesa do acusado.
Na petição protocolada agora há pouco, às 08h32, o advogado afirma que a defesa não tem conhecimento dos fatos e das provas constituídas nos autos e por essa razão “se torna impossível o acusado ter garantida uma defesa plena, sem que a defesa técnica ora constituída tenha tempo hábil de conhecer todas as nuances do processo”.
Com procuração juntada aos autos há dois dias, o advogado pede o adiamento em razão do escasso tempo dado pelo juízo para que possa ter conhecimento dos fatos, provas e incidentes constantes do processo, assegurando ao ex-vereador “a plenitude de defesa constitucionalmente garantida.”
O pedido de adiamento será apreciado pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nolleto, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri.
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