A delegada titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Camilla Miranda, concluiu o inquérito e indiciou o estudante de Medicina, Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, pelo crime de estupro contra as irmãs de 3 e 9 anos e a prima de 12 anos de idade.
Em entrevista ao GP1, na manhã desta sexta-feira (15), a delegada informou que o acusado continua foragido e que desde a decretação da prisão preventiva não houve nenhum contato da defesa de Marcos Vitor, a fim de apresentar o cliente.
“Ele foi indiciado por estupro de vulnerável contra três vítimas, a irmãs e a prima de 12 anos. Agora eu vou remeter o inquérito ao Poder Judiciário e dar cumprimento ao mandado de prisão dele, que até o momento se encontra foragido”, pontuou.
No último dia 07 de outubro, o juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina, decretou a prisão preventiva do Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, que desde então passou a ser considerado foragido da Justiça. Na mesma data em que sua prisão foi decretada, havia sido agendado o depoimento do acusado, porém, ele não compareceu à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, conforme acordado pela defesa
Polícia Federal emite alerta
Em razão do risco de fuga para fora do País, a Polícia Civil do Piauí encaminhou o mandado de prisão para outras forças policiais, bem como à Polícia Federal, que emitiu um alerta a todas as unidades da Polícia Federal nas fronteiras, sejam aéreas ou terrestres, a fim de que seja cumprida a determinação judicial, caso ele seja localizado.
Angústia
Angustiada com toda a situação, a mãe de uma das vítimas, Priscila Karine, disse que desde julho desse ano, quando descobriu que sua filha e sobrinhas haviam sido vítimas de abuso sexual, tem lutado para que seja feita Justiça.
Em entrevista ao GP1, ainda nesta quinta-feira (14), Priscila Karine falou da angustia em saber que uma pessoa que cometeu crimes graves continua livre.
“Eu estou esperando que a Justiça seja feita. É angustiante saber que Marcos Vitor está livre, porque a gente quer que a Justiça seja feita, que ele pague pelo crime que ele cometeu. Eu ainda tenho esperança de que ele seja encontrado e preso, então, é continuar lutando. Eu acho que a polícia está fazendo o possível para encontrar, para tentar barrar que ele fuja ou se ele já tiver fugido, tentar encontrar ele. A prisão poderia ter sido decretada antes, mas eu sou advogada e sei que tudo foi feito na rapidez que a Justiça permite”, frisou Priscila Karine.
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