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Wellington Dias afirma que vai investir R$ 6 bilhões em obras até 2022

O governador explicou que a pandemia do novo coronavírus afetou a economia em todo o mundo e que a retomada das atividades comerciais, são necessárias ações que possam alavancar a economia.

O governador Wellington Dias (PT) comentou nessa sexta-feira (18) sobre a situação financeira do Estado do Piauí, destacou a necessidade da realização de empréstimos e disse que até 2022, quando encerra o seu mandato, devem ser investidos mais de R$ 6 bilhões em obras.

O governador explicou que a pandemia do novo coronavírus afetou a economia em todo o mundo e que a retomada das atividades comerciais, são necessárias ações que possam alavancar a economia.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Wellington Dias Wellington Dias

“Com a retomada das ações, do comércio, do serviço e das obras, temos um problema grave, que é a renda, o desemprego. A decisão que tomei é que juntos vamos trabalhar, fazendo ações, obras e programas, queremos aquecer a economia, fazer circular dinheiro. Nesse caso vamos trabalhar no ProPiauí com seus seis programas. Graças a Deus como organizamos o estado, temos recursos que estão liberados, a nossa disposição para investimento”, afirmou.

Wellington Dias destacou que a realização de obras vai ajudar a melhorar a situação econômica. “Fazemos o dinheiro circular na economia, quando se compra cimento, tijolo, quando se paga o trabalhador, tudo isso faz o dinheiro circular na economia. Então na prática, 2020, 2021 e 2022, impulsionado pelo estado, junto com o setor privado no caso de PPPs, integrado com o estado, com os municípios, com o governo federal e a bancada federal, vamos realizar mais de R$ 6 bilhões de obras e ações e isso é o que esperamos fazer”, destacou o governador.

Empréstimos

Wellington Dias ainda rebateu as críticas que recebe quando realiza empréstimos para a realização de investimentos. Ele destacou que esses empréstimos ajudam a economia do Estado, pois é através deles que consegue realizar ações que ajudam na receita.

“Às vezes eu ouço críticas sobe operações de crédito. Ora, é o Estado e o poder público que tem que se endividar nessas horas para poder fazer a economia se sustentar e crescer, pois crescendo a economia, cresce a receita e crescendo a receita se paga a dívida e as condições de investimento. O que eu digo é que nesse ponto o Piauí está bem preparado e podemos ter problema, sim, mas melhor do que outros estados”, avaliou.

Governo Federal

O chefe do poder executivo estadual disse que está preocupado com as medidas que estão sendo adotadas pelo governo federal em relação a crise financeira causada pela pandemia.

“O governo federal anunciou que vai cortar 50% da renda dos mais pobres, vai retirar o complemento do salário que evitou o desemprego maior no Brasil e vai agora retirar o complemento do apoio aos estados e municípios. Isso aqui estou muito preocupado e estou abrindo o debate nacional com outros líderes. A expectativa é que isso fosse gradativo, ao fazer isso de uma vez, vai dar um impacto muito difícil. O Piauí deve estar preparado para isso”, destacou o governador.

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