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Piauí tem maior taxa de produção de consumo próprio do país, diz IBGE

O cultivo, pesca, caça ou criação de animais é a principal atividade realizada para consumo próprio no estado, sendo feita por 90,6% dessas pessoas.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (04), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2019 que apontou que o Piauí é o estado com o maior percentual de habitantes que produzem bens exclusivamente para o próprio consumo, sendo 22,3% da população com 14 anos ou mais de idade, o que equivale a 584 mil pessoas.

O cultivo, pesca, caça ou criação de animais é a principal atividade realizada para consumo próprio no estado, sendo feita por 90,6% dessas pessoas. Desde 2016, cresce o percentual de pessoas do Piauí que produzem para o próprio consumo. Eram 17,8% em 2016, uma variação de 4,5 pontos percentuais na comparação com 2019 (22,3%).


  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Pescadores Rio Poty Pescadores Rio Poty

No Piauí, cerca de 15,6% das pessoas que produzem para consumo próprio também fazem carvão, cortam ou coletam lenha, palha ou outro material. A fabricação de calçados, roupas, móveis, cerâmicas, alimentos ou outros produtos é feita por 4,1% e a atividade de construção de prédio, cômodo, poço ou outras obras é realizada por 2,6%.

Apesar de ser a atividade para próprio consumo realizada por menos pessoas no Piauí, a construção de prédio, cômodo, poço ou outras obras é a que mais depende tempo: em média, os piauienses gastam 11,7 horas semanais para isso. Cerca de 8,4 horas semanais são gastas com o cultivo, pesca, caça e criação de animais. Para a fabricação de roupas, móveis, cerâmicas, alimentos ou outros produtos são gastas 7,9 horas semanais e para a produção de carvão, corte ou coleta de lenha, palha ou outro material são usadas 4,4 horas em média.

Daqueles que produzem para o próprio consumo no Piauí, cerca de 51% são homens e 49% são mulheres. Aproximadamente 44,6% dessas pessoas também atuam em outras ocupações remuneradas. Cerca de 69,7% delas não possuem instrução ou têm o ensino fundamental incompleto.

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