Nesta sexta-feira (30) foi realizada uma sessão solene em comemoração aos 120 anos do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Participaram da solenidade o governador Wellington Dias (PT), o secretário de Governo Osmar Júnior (PCdoB), a vice-governadora Regina Sousa (PT), entre outras autoridades.
No evento, o governador Wellington Dias destacou a importância do trabalho realizado pelo Tribunal de Contas na fiscalização dos gastos públicos do governo e dos municípios piauienses.
“O Tribunal de Contas do Estado do Piauí está entre os primeiros a trabalhar bem essa experiência do controle das contas, sempre se destaca entre os tribunais mais organizados do país. Cuida do controle das contas de 224 municípios, e cuida com muita competência, tem uma equipe técnica de muita qualificação. Acho que um dos pontos grandes do tribunal é a preocupação em preparar e criar profissionais em qualidade de todas as áreas, e isso tem um efeito preventivo também”, destacou Wellington.
O presidente do TCE, o conselheiro Abelardo Pio Vilanova, destacou que fiscalizar outros órgãos sempre causa algum tipo de divergências, mas que o tribunal está sempre trabalhando para fazer o seu trabalho da melhor forma possível.
“O tribunal busca fazer com isenção, da melhor maneira possível a fiscalização. Então o objetivo do tribunal é a fiscalização dos gastos públicos de forma idônea, sem interferências políticas. Sempre que você vai fiscalizar, a verdade é que ninguém gosta de ser fiscalizado na prática, então tribunal às vezes é tido como um incômodo para o gestor que não está procurando se adequar a realidade da legalidade e eficiência do gasto público, então no tribunal há sempre controvérsias nessa parte do exercício”, explicou.
Abelardo Pio Vilanova destacou que o atual orçamento não é o suficiente para atender as necessidades, já que o órgão precisa fiscalizar 224 municípios, além da administração pública estadual, os poderes legislativo e judiciário.
“O tribunal tem tentado se adequar o seu orçamento, o estado do Piauí, assim como a nação, vive uma dificuldade em relação as receitas e o tribunal não fica atrás com esse problema também. Também temos nossas dificuldades de gerir e tem os direitos imperativos do cidadão que a gente tem que atender. Com as partes de investimentos que vamos fazer aqui, que é obrigatória para deixar as edificações em funcionamento, gera um gasto em R$ 128 milhões por ano. O ideal seria ter um pouco mais no orçamento, uns R$ 150 milhões para resolver de forma mais eficiente, pois são 224 municípios, então sempre falta recursos para alcançar a demanda”, destacou o conselheiro.
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