O secretário estadual de Planejamento, Antônio Neto (PT), afirmou ao GP1 que o Estado vai realizar os pagamentos atrasados aos hospitais e clínicas que atendem os servidores públicos que usam os planos de saúde Iaspi e Plamta. Ele acredita que estão perto de um entendimento em relação ao caso.
Na segunda-feira (16) chegou a ser realizada uma reunião entre representantes do governo e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado do Piauí (Sindhospi) para se tentar um acordo, mas o impasse continuou e foi iniciada a suspensão dos atendimentos.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Antônio Neto
O secretário explicou que a falta de pagamentos é devido à situação financeira do Estado, mas que estão sendo tomadas todas as medidas para que o caso seja resolvido. “Está tudo se encaminhando para um entendimento. O Estado está regularizando o mês de abril e aí faltaria só o mês de maio. Já que são dois meses em atraso, são o de abril e maio. Uma vez que o prazo para pagamento é de 60 dias, para que sejam feitas as apurações necessárias e as perícias médicas, o Iaspi tem um prazo para apurar esse serviço prestado, fazer a prestação de contas e esse prazo decorre em 60 dias. Vamos liberar o orçamento para ser feito o empenho do mês de abril e no final desse mês vai ser feito o pagamento. Depois vamos pagar o de maio e equacionar esse problema”, explicou.
Antônio Neto disse que o Governo tem explicado ao sindicato os motivos que estão causando esses atrasos e principalmente sobre os prazos relacionados aos pagamentos.
“Há uma preocupação e governo está sendo bastante transparente em relação a essa situação, está mostrando a dificuldade que o estado está passando e obviamente que dentre as prioridades a número um é a folha de pagamento. Depois o estado está procurando cumprir seus compromissos. O Iaspi e o Plamta são programas importantes e tratamos isso com bastante seriedade, mas o país está passando por uma crise muito grande. Se comparar o do Piauí com o de outros estados, a nossa não é uma situação de caos. É de dificuldade, de cautela, mas estamos funcionando”, destacou
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