Inaugurada há pouco mais de dois meses, a Penitenciária Regional José de Arimatéia Barbosa Leite, em Campo Maior, já abriga cinco ex- militares. Quatro são ex-policiais e um é ex-tenente do Exército. A transferência mais recente foi a de Aldo Luís Barbosa Dornel, acusado de matar Emilly Caetano, 9 anos, durante uma abordagem policial desastrosa, no dia 25 de dezembro do ano passado.
Dornel teve a nomeação tornada sem efeito pelo governador Wellington Dias, depois que a Justiça revogou uma liminar que o mantinha nos quadros da Polícia Militar. Ele foi levado para o presídio, no dia 24 de janeiro, após determinação do juiz de direito da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Antônio Reis de Jesus Nollêto.
- Foto: GP1Igor Gabriel, José Ricardo, José Wellington e Hugo Viana estão na penitenciária de Campo Maior
O outro ex-militar é Igor Gabriel acusado de receptação qualificada, associação criminosa e contrabando. Ele ainda responde pelo crime de homicídio qualificado. O julgamento pelo Tribunal do Júri está marcado para o dia 15 de fevereiro.
O ex-tenente do Exército José Ricardo da Silva Neto, também está na penitenciária de Campo Maior. Ele é acusado de matar a namorada Iarla Lima, em junho de 2016.
O ex-subtenente da PM, Hugo Viana, condenado a 32 anos de prisão por ter matado a própria esposa, Neylivia Oliveira da Costa, na cidade de Capitão de Campos no ano de 2014 e o ex-soldado Francisco José Wellington Silva Sousa, acusado de participar do assalto à Granja União, em Teresina, ocorrido em outubro de 2013, também estão presos em Campo Maior.
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