Francisco Luan de Sena, que estava preso preventivamente por ser réu no processo que investiga o assassinato do cabo Claudemir Sousa e foi solto pela Justiça nesta terça-feira (09), fez um desabafo em seu perfil no Facebook, pouco tempo depois de obter liberdade.
- Foto: Facebook/Luan SenaLuan de Sena
Luan de Sena citou um versículo da Bíblia e em uma espécie de oração agradeceu e pediu livramento a Deus. “Obrigado meu pai por tudo que o senhor tens preparado na minha vida”, diz um trecho da publicação, que teve inúmeras reações e comentários, a maioria de amigos e familiares, desejando coisas boas ao rapaz.
- Foto: Facebook/Luan SenaPublicação de Luan Sena
Luan foi pronunciado pelos crimes de homicídio qualificado, associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo.
Relembre o caso
O cabo Claudemir Sousa, lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar, foi morto com vários tiros, no dia 6 de dezembro de 2016, na porta de uma academia na avenida principal do bairro Saci, zona sul de Teresina.
Uma câmera de segurança da academia flagrou o momento em que o policial foi surpreendido por um criminoso.
Horas após o assassinato, cinco pessoas foram presas acusadas de terem arquitetado e executado o crime, dentre essas, um funcionário da Infraero acusado de ser o mandate do assassinato, e também um taxista, que foi o responsável por agenciar quatro homens para matar o policial militar. Na tarde do mesmo dia foi preso Flávio Willames, que havia saído há dois meses do Complexo de Pedrinhas, em São Luís-MA.
Em janeiro, o promotor Régis de Moraes Marinho denunciou oito acusados da morte do policial: Maria Ocionira Barbosa de Sousa (ex-diretora administrativa do Hospital Areolino de Abreu), Leonardo Ferreira Lima (ex-funcionário da Infraero), Francisco Luan, Thaís Monait Neris de Oliveira, Igor Andrade Sousa, José Roberto Leal da Silva (taxista), Flávio Willame da Silva e Weslley Marlon Silva.
- Foto: Divulgação/Polícia CivilOcionira e o cabo Claudemir
No dia 12 de junho de 2017, o juiz ouviu as testemunha no caso. No dia 30 de junho, os acusados de envolvimento na morte do cabo Claudemir de Sousa mudaram o discurso e negaram que tenham feito parte do plano para acabar com a vida do oficial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Piauí.
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