A Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) se reuniu nesta quarta-feira (21) com autoridades da segurança pública, com o objetivo de deliberar sobre a segurança nas eleições municipais, que ocorrem no dia 02 de outubro. A reunião aconteceu no plenário do TRE-PI.
Participaram do encontro, além dos desembargadores, o secretário de segurança do Piauí, Fábio Abreu, o delegado geral da Polícia Civil, Riedel Batista, o subcomandante geral da Polícia Militar, coronel Lindomar Castilho, o coronel Marcos Paulino, representando o Exército Brasileiro, e o inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fabrício Loiola.
A PRF disponibilizará todo o seu efetivo, de 352 policiais, para atuarem no período das eleições, bem como a Polícia Militar, que vai garantir a presença de pelo menos um policial em cada uma das 3.608 zonas eleitorais em todo o Piauí. O Exército também disponibilizará seus mais de três mil militares.
- Foto: Lucas Dias/GP1Secretário de Segurança, Fábio Abreu
Por sua vez, a Polícia Civil vai atuar em parceria com a Polícia Federal, de acordo com o delegado Riedel Batista. “A Polícia Civil tem um papel de polícia judiciária, e em relação a crimes eleitorais vai atuar em caráter complementar em parceria com a Polícia Federal, atendendo requisições do ministério público e do poder judiciário, além de sua competência constitucional, que é investigar crimes comuns”, explicou.
O secretário Fábio Abreu garantiu que a segurança estará garantida em todo o Estado. “Temos todo um planejamento para o dia da eleição e para o período da campanha, um exemplo de que nós temos essa capacidade é o caso da cidade de Pedro II, que necessitou de um reforço policial e fizemos esse encaminhamento. Outras cidades também terão segurança reforçada de antemão, como Piripiri, José de Freitas e União”, informou.
O presidente do TRE-PI, desembargador Joaquim Santana, demonstrou positividade para as eleições que se aproximam, e ressaltou a necessidade de se atuar de maneira prudente. “Todas as irregularidades são julgadas pelo tribunal, portanto, não podemos trabalhar com especulações”, pontuou.
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