A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (26), operação Forjas com o objetivo de reprimir a prática de crimes ambientais e fraudes contra os órgãos de fiscalização ambiental.
Foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão, 12 mandados de prisão temporária, 11 mandados de prisão preventiva e 11 mandados de condução coercitiva nos estados do Piauí, Bahia, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Pará, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.
A Operação Forjas visa desarticular grupo criminoso que atua principalmente na simulação, falsificação e comercialização de créditos de produtos de origem florestal a partir de licenciamentos ambientais no Estado do Piauí, com o intuito de acobertar desmatamentos ilegais geralmente em outros Estados da Federação. O esquema visa, sobretudo, abastecer empresas siderúrgicas com carvão vegetal produzido clandestinamente em áreas mais próximas daquele mercado consumidor para isso utilizando-se dos documentos obtidos no Piauí.
Os acusados responderão pelos crimes de Corrupção Ativa e Passiva, Falsidade Ideológica, Advocacia Administrativa, Participação da Origem de Produto Florestal e Comercialização e Transporte Clandestino de produto ambiental.
De acordo com o delegado de Repressão ao Crime Organizado, Alexandre Uchôa, os participantes do esquema, falsificavam o Documento de Origem Florestal (DOF) e colocavam no sistema que a madeira extraída para a produção do carvão mineral era originada no Piauí, mas na verdade era desmatada e proveniente de outros Estados. “O documento é gerenciado por um sistema sob responsabilidade do Ibama e esse documento deve sempre acompanhar o produto florestal desde sua extração até o destino final”, explica o delegado.
A investigação já acontece há pelo menos três anos, e teve apoio do IBAMA e da Receita Federal. “Nossos exames periciais constataram um dano ambiental em R$ 53 milhões, ou seja, se nós tivermos que recuperar toda a área degradada, teríamos que arcar com esse valor”, explicou o delegado Alexandre Uchôa.
*Informações de Raisa Brito
Imagem: Lucas Dias/GP1Polícia Federal
Foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão, 12 mandados de prisão temporária, 11 mandados de prisão preventiva e 11 mandados de condução coercitiva nos estados do Piauí, Bahia, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Pará, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Imagem: Lucas Dias/GP1Polícia Federal
No Piauí, foram cumpridas, seis prisões preventivas, cinco prisões temporárias e nove mandados de condução coercitiva. A operação ocorreu nas cidades de Teresina, Oeiras, Floriano, Picos e São Raimundo Nonato. Dentre as prisões decretadas constam dois servidores públicos federais da área de fiscalização ambiental.Imagem: Lucas Dias/GP1Delegado Alexandre Uchôa
A Operação Forjas visa desarticular grupo criminoso que atua principalmente na simulação, falsificação e comercialização de créditos de produtos de origem florestal a partir de licenciamentos ambientais no Estado do Piauí, com o intuito de acobertar desmatamentos ilegais geralmente em outros Estados da Federação. O esquema visa, sobretudo, abastecer empresas siderúrgicas com carvão vegetal produzido clandestinamente em áreas mais próximas daquele mercado consumidor para isso utilizando-se dos documentos obtidos no Piauí.
Os acusados responderão pelos crimes de Corrupção Ativa e Passiva, Falsidade Ideológica, Advocacia Administrativa, Participação da Origem de Produto Florestal e Comercialização e Transporte Clandestino de produto ambiental.
De acordo com o delegado de Repressão ao Crime Organizado, Alexandre Uchôa, os participantes do esquema, falsificavam o Documento de Origem Florestal (DOF) e colocavam no sistema que a madeira extraída para a produção do carvão mineral era originada no Piauí, mas na verdade era desmatada e proveniente de outros Estados. “O documento é gerenciado por um sistema sob responsabilidade do Ibama e esse documento deve sempre acompanhar o produto florestal desde sua extração até o destino final”, explica o delegado.
A investigação já acontece há pelo menos três anos, e teve apoio do IBAMA e da Receita Federal. “Nossos exames periciais constataram um dano ambiental em R$ 53 milhões, ou seja, se nós tivermos que recuperar toda a área degradada, teríamos que arcar com esse valor”, explicou o delegado Alexandre Uchôa.
*Informações de Raisa Brito
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