Na terça-feira (09) estava prevista a segunda votação do projeto para reajuste dos servidores públicos municipais de Teresina. No entanto, servidores invadiram o plenário da Câmara e impediram a votação.
Os servidores permaneceram na Câmara durante toda o dia e passaram a noite.
Ainda na noite de ontem, uma ordem judicial assinada pela juíza Maria Luiza de Moura Mello Freitas determinou a retirada dos servidores municipais que estavam acampados dentro do plenário da Câmara Municipal de Teresina. Apesar do mandato, os servidores permaneceram no local durante toda a noite e nessa manhã houve tumulto no local.
A tropa de choque da polícia Militar foi acionada para impedir a entrada dos manifestantes no local. Os servidores ficaram revoltados, e disseram que a ação foi desnecessária.
A vereadora Teresa Britto (PV) pediu ao vereador Ferreira (PSD), que o governo desistisse do projeto. “O certo seria o governo negociar com os servidores, ai então criar um projeto”, afirmou.
“Não vamos aceitar o reajuste, a greve continua”, finalizou a servidora Mariana Silva.
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Os servidores permaneceram na Câmara durante toda o dia e passaram a noite.
Ainda na noite de ontem, uma ordem judicial assinada pela juíza Maria Luiza de Moura Mello Freitas determinou a retirada dos servidores municipais que estavam acampados dentro do plenário da Câmara Municipal de Teresina. Apesar do mandato, os servidores permaneceram no local durante toda a noite e nessa manhã houve tumulto no local.
Imagem: Raisa Brito/GP1Servidores pedem reajuste de 55,7%
Os vereadores foram a Câmara para realizar a segunda votação sobre o projeto de reajuste de 7% para a categoria, proposto pelo prefeito de Teresina, Firmino Filho. Mas foram impedidos de entrar no plenário pelos trabalhadores. A votação então se dirigiu ao Plenarinho.A tropa de choque da polícia Militar foi acionada para impedir a entrada dos manifestantes no local. Os servidores ficaram revoltados, e disseram que a ação foi desnecessária.
Imagem: Raisa Brito/GP1Tropa de choque foi acionada para impedir que manifestantes interrompessem a sessão
Os servidores municipais pedem um reajuste de 55,7%, mas de acordo com eles, a prefeitura não tenta nem um entendimento com eles. “Eles falam num aumento de 7%, mas na verdade o ganho real é de apenas 1%, disse o servidor público”, Jefferson. Imagem: Raisa Brito/GP1Tropa de choque da Polícia Militar foi acionada
De acordo com a trabalhadora Mariana Silva, o ajuste proposto pelo governo é desumano. “Se o Firmino faz tudo isso com a gente aqui, chama a tropa de choque, imagina o que ele não faz com a gente no nosso local de trabalho. Esse governo não respeita o trabalhador. Tem servidor que recebe até 548 reais. É por isso que a gente tá lutando, o prefeito só lembra da gente nas eleições”, desabafou a servidora em entrevista ao GP1. Imagem: Raisa Brito/GP1Sessão aconteceu no Plenarinho
A sessão encerrou por volta das 10h20, 18 vereadores votaram a favor do reajuste de 7%, 2 votaram contra e 7 se abstiveram do voto. Imagem: Raisa Brito/GP1Vereador Dudu
Durante a votação, o vereador Dudu (PT) falou que o ajuste é um absurdo. “Vou votar, vou cumprir meu papel, vou votar lamentavelmente nessa aberração imposta pelo nosso ditador Firmino Filho que não tem coragem sequer de falar os servidores”, disse.A vereadora Teresa Britto (PV) pediu ao vereador Ferreira (PSD), que o governo desistisse do projeto. “O certo seria o governo negociar com os servidores, ai então criar um projeto”, afirmou.
Imagem: Raisa Brito/GP1Vereador Dudu pediu a palavra novamente
Em resposta, o parlamentar disse que não podia atender ao pedido. “Infelizmente não posso atender aos pedidos de meus colegas, o prefeito está cometendo um ato de coragem em conseguir esse reajuste. A crise não é só no Governo do Estado não”, respondeu. Imagem: Raisa Brito/GP1Vereadores discutem sobre votação
Depois da votação, os servidores decidiram deixar a Câmara, eles farão uma nova assembleia para decidir os rumos da greve. Segundo a integrante do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), Juliana, hoje a tarde os trabalhadores vão se reunir no sindicato para decidir as diretrizes do movimento. “Não vamos aceitar o reajuste, a greve continua”, finalizou a servidora Mariana Silva.
Imagem: Raisa Brito/GP1Servidores na Câmara
Imagem: Raisa Brito/GP1Servidores ocupam Plenário
Imagem: Raisa Brito/GP1Trabalhadores desocuparam a Câmara no final da manhã
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