O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Piauí (Sindsjus) e Sindicato dos Oficiais de Justiça do Piauí (Sindojus) estão acusando o presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Raimundo Eufrásio, de não fazer o repasse das quantias referentes às contribuições e convênios dos sindicatos.
Segundo Maércio Maia, do Sindojus, o presidente deveria ter repassado no dia 21 de maio a contribuição dos sindicatos, que é descontada nos contracheques dos servidores. Sem o repasse, Maércio, juntamente com Carlos Eugênio, presidente do Sindjus, foram até o Tribunal de Justiça e descobriram que a contribuição não seria repassada aos sindicatos.
“O pagamento do Tribunal deveria ter sido feito no dia 21. Hoje, dia 29, nós viemos saber porque não foi feito o pagamento. Seguimos até a Secretaria de Finanças do Tribunal, e informaram que o presidente Raimundo Eufrásio havia determinado a suspensão do repasse da contribuição das entidades sindicais, sem nenhuma explicação”, disse Maércio Maia.
“Ele simplesmente tomou essa atitude após uma postura do sindicato. No sentido de lutar por concurso público, por conta do absurdo dos cargos em comissão no judiciário, a falta de servidores nas comarcas, luta por melhores condições de trabalho dos servidores e por conta da greve. Ele simplesmente tomou essa atitude como uma forma indireta de fechar as entidades sindicais. O desembargador Raimundo Eufrásio recolheu a contribuição dos servidores e não repassa. De forma ilegal. É uma retaliação. Isso é um atentado ao livre direito do sindicato. É um absurdo. Não imaginávamos que em pleno século 21 não iríamos ter esse tipo de retaliação. Ele devia dar exemplo aos demais poderes”, afirmou Maércio Maia em entrevista ao GP1.
Outro lado
O GP1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, que informou que seria divulgada uma nota sobre o caso, o que não aocnteceu até a publicação da matéria.
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Segundo Maércio Maia, do Sindojus, o presidente deveria ter repassado no dia 21 de maio a contribuição dos sindicatos, que é descontada nos contracheques dos servidores. Sem o repasse, Maércio, juntamente com Carlos Eugênio, presidente do Sindjus, foram até o Tribunal de Justiça e descobriram que a contribuição não seria repassada aos sindicatos.
“O pagamento do Tribunal deveria ter sido feito no dia 21. Hoje, dia 29, nós viemos saber porque não foi feito o pagamento. Seguimos até a Secretaria de Finanças do Tribunal, e informaram que o presidente Raimundo Eufrásio havia determinado a suspensão do repasse da contribuição das entidades sindicais, sem nenhuma explicação”, disse Maércio Maia.
Imagem: Lucas Dias/GP1Maércio Maia
Segundo o sindicalista, a decisão do presidente do Tribunal de Justiça é uma retaliação as ações do sindicato e até mesmo a recente greve deflagrada pelos servidores.“Ele simplesmente tomou essa atitude após uma postura do sindicato. No sentido de lutar por concurso público, por conta do absurdo dos cargos em comissão no judiciário, a falta de servidores nas comarcas, luta por melhores condições de trabalho dos servidores e por conta da greve. Ele simplesmente tomou essa atitude como uma forma indireta de fechar as entidades sindicais. O desembargador Raimundo Eufrásio recolheu a contribuição dos servidores e não repassa. De forma ilegal. É uma retaliação. Isso é um atentado ao livre direito do sindicato. É um absurdo. Não imaginávamos que em pleno século 21 não iríamos ter esse tipo de retaliação. Ele devia dar exemplo aos demais poderes”, afirmou Maércio Maia em entrevista ao GP1.
Imagem: Lucas Dias/GP1Maércio Maia
O presidente do Sindojus ainda denunciou que o desembargador Raimundo Eufrásio estaria viabilizando um projeto de lei que iria prejudicar o judiciário. “Ele está com um projeto que acaba com o quadro permanente dos servidores do judiciário. O projeto diz que no âmbito do judiciário não haverá mais quadro. Nem mínimo e nem máximo. Quem está estudando aí, não vai poder mais entrar através de concurso público se esse absurdo for aprovado. Isso é um atentado, pois a partir daí ele vai poder contratar cargos em comissão e terceirizados”, disse. Outro lado
O GP1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, que informou que seria divulgada uma nota sobre o caso, o que não aocnteceu até a publicação da matéria.
Imagem: Lucas Dias/GP1Tribunal de Justiça do Piauí
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