Localizado nas antigas instalações do Centro Social Urbano (CSU) do bairro Buenos Aires, em Teresina, o primeiro Centro de Referência Feminino em Recuperação do Estado, encontra-se em fase de mobília e instalação de aparelhos eletrônicos, o início do funcionamento está previsto para o mês de agosto deste ano.
O centro terá capacidade para atender até 60 mulheres em situação de dependência com álcool e outras drogas e trabalhará em parceria com o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Hospital do Mocambinho e Maternidade Dona Evangelina Rosa.
“Nós temos muitos casos de mulheres viciadas que estão grávidas e que têm seus filhos prematuramente. O tempo em que elas ficam na maternidade por conta da internação do bebê que precisa de cuidados especiais, faz com que elas desenvolvam um vínculo com eles, o que é um grande aliado no tratamento de libertação dos entorpecentes. Por isso nós dedicamos um espaço especial para essas mulheres, que terão todo acompanhamento necessário para ela e para a criança”, explica a gerente.
Leda Trindade ressalta que representantes do Ministério da Saúde já realizaram a visita no local e reconheceram a importância de ter um lugar como este no Estado, principalmente no tocante às mulheres em gestação ou com recém-nascidos.
Procedimentos para internação
A internação acontecerá mediante análise clínica da pessoa solicitante, “nenhuma internação será feita de forma involuntária ou compulsória, antes de tudo a paciente precisa querer, mas isso só não basta, ela precisa passar por um atendimento no Hospital do Mocambinho e pela análise dos profissionais do CAPS. A partir daí, ela será encaminhada para a Casa de Acolhimento e lá terá todo o suporte necessário para recuperar-se dos vícios”, pontua a gerente.
O tempo de recuperação será de nove meses e a forma de tratamento oferecida neste espaço é o diferencial. “O nosso objetivo é criar um ambiente que remeta a um espaço residencial, com muita área verde e se mantendo distante de um espaço hospitalar. O uso de remédios só será feito com prescrição médica, no mais, as internas passarão o dia envolvidas com atividades ocupacionais”, ressalta Leda Trindade.
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O centro terá capacidade para atender até 60 mulheres em situação de dependência com álcool e outras drogas e trabalhará em parceria com o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Hospital do Mocambinho e Maternidade Dona Evangelina Rosa.
Imagem: DivulgaçãoLeda Trindade
Segundo a gerente estadual de Saúde Mental, Leda Trindade, uma grande preocupação da equipe é a respeito das internas que estão gestantes ou em período puerperal, e pensando nelas, o Centro conta com uma ala especial destinada a essas mulheres, equipada com berços e toda estrutura necessária para um recém-nascido.“Nós temos muitos casos de mulheres viciadas que estão grávidas e que têm seus filhos prematuramente. O tempo em que elas ficam na maternidade por conta da internação do bebê que precisa de cuidados especiais, faz com que elas desenvolvam um vínculo com eles, o que é um grande aliado no tratamento de libertação dos entorpecentes. Por isso nós dedicamos um espaço especial para essas mulheres, que terão todo acompanhamento necessário para ela e para a criança”, explica a gerente.
Leda Trindade ressalta que representantes do Ministério da Saúde já realizaram a visita no local e reconheceram a importância de ter um lugar como este no Estado, principalmente no tocante às mulheres em gestação ou com recém-nascidos.
Procedimentos para internação
A internação acontecerá mediante análise clínica da pessoa solicitante, “nenhuma internação será feita de forma involuntária ou compulsória, antes de tudo a paciente precisa querer, mas isso só não basta, ela precisa passar por um atendimento no Hospital do Mocambinho e pela análise dos profissionais do CAPS. A partir daí, ela será encaminhada para a Casa de Acolhimento e lá terá todo o suporte necessário para recuperar-se dos vícios”, pontua a gerente.
O tempo de recuperação será de nove meses e a forma de tratamento oferecida neste espaço é o diferencial. “O nosso objetivo é criar um ambiente que remeta a um espaço residencial, com muita área verde e se mantendo distante de um espaço hospitalar. O uso de remédios só será feito com prescrição médica, no mais, as internas passarão o dia envolvidas com atividades ocupacionais”, ressalta Leda Trindade.
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