Atualizada 13h03
Confira mais fotos da operação realizada nesta quarta-feira (12) na sede do Piauí Cap.
Atualizada 11h25
Uma oficial de justiça da 6ª Vara, identificada como Maria Antônia Carvalho Rodrigues foi até a sede do Piauí Cap com um mandado judicial. Ela entrou na sede e saiu rapidamente e não informou o teor do mandado.
Uma viatura da Polícia Federal também já saiu do local com vários documentos que foram encaminhados para a sede. No momento apenas uma viatura da Polícia Federal está no local.
Populares que compraram cartelas do Piauí Cap estão em frente à sede da empresa pedindo o ressarcimento do dinheiro, como é o caso do funcionário público Francisco Gomes, de 78 anos, que estava com duas cartelas e afirmou que quer o seu dinheiro de volta.
Atualizada às 10h59
Atualizada às 10:47
Atualizada 10h04
Um agente federal chegou à sede do Piauí Cap, localizada na Avenida Frei Serafim, com vários malotes, com o objetivo de coletar mais documentos no local.
Atualizada 7h30
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (12) a operação Trevo, que pretendia cumprir 24 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de prisão temporária e mandados de busca e apreensão em 13 estados do país, entre eles Piauí. Segundo a PF, a ação visava desarticular organizações criminosas que usam empresas filantrópicas para lavagem de dinheiro derivado de bingos, títulos de capitalização e caça-níqueis.
Uma das empresas suspeitas de participar desse esquema é o Piauí Cap. Agentes da Polícia Federal estiveram na sede do Piauí Cap localizada na avenida Frei Serafim para cumprir mandados de busca e apreensão. Ninguém foi preso.
Cerca de 15 caixas com documentos foram retiradas do prédio e colocadas no porta-malas de uma viatura. Nas caixas continham nomes Ativa e Promobem.
Segundo a PF, devem ser cumpridos ainda 57 mandados de busca e apreensão e 47 mandados de sequestro de bens, entre eles veículos de luxo. O esquema funcionava de modo que o dinheiro arrecadado com a compra dos títulos de capitalização deveria ser destinado a instituições filantrópicas. No entanto, de acordo com a polícia, grande parte do dinheiro ia para uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) em Belo Horizonte, que servia de fachada para o dinheiro retornar à empresa.
Cerca de 300 policiais participam das investigações, que estão sendo executadas, simultaneamente, nos estados de Pernambuco, Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.
As investigações vêm acontecendo há mais de um ano e pelo menos oito lotéricas de outros estados estão sendo vistoriadas nesta quarta.
Segundo informações há um ano uma liminar no Ministério Público Federal denunciava que o Piauí Cap não é um título de capitalização, porque não teria uma devolução, o dinheiro era encaminhado a uma entidade filantrópica. A liminar foi derrubada pela empresa no Tribunal Regional Federal, mas a polícia continuou as investigações em sigilo.
A organização criminosa operava por meio de loterias estaduais cujos valores arrecadados eram repassados a entidades filantrópicas de fachada, fazendo com que o dinheiro ilícito retornasse ao grupo, em um procedimento suspeito, com fortes indícios de lavagem de dinheiro.
Outro segmento do grupo, com sede no Estado de São Paulo, era responsável pelo fornecimento de máquinas eletrônicas programáveis (caça-níqueis) tanto para Pernambuco como para outros Estados e até para o Exterior.
Outro ramo, ainda, figurava como instituição financeira seguradora de incontáveis bancas de jogo do bicho do Nordeste, garantindo o pagamento dos prêmios e promovendo lavagem de dinheiro.
O tronco principal da Organização, registrou uma movimentação financeira ilegal estimada em bilhões de reais e atuava, tanto no jogo do bicho, como na comercialização de bilhetes lotéricos travestidos de títulos de capitalização em sua modalidade popular, apropriando-se dos valores que deveriam ser destinados a instituições beneficentes ou revertidos em capitalização, obtendo vantagem ilícita em detrimento do povo.
Os investigados podem responder pela prática dos crimes de contrabando, Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, Jogo de Azar e Lavagem de Dinheiro. Somadas, as penas ultrapassam o limite de 30 anos.
*Com informações de Brunno Suênio do local
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Confira mais fotos da operação realizada nesta quarta-feira (12) na sede do Piauí Cap.
Imagem: Brunno Suênnio/GP1Policiais Federais com documentos do Piauí Cap
Imagem: Brunno Suênnio/GP1Policiais Federais com documentos do Piauí Cap
Imagem: Brunno Suênnio/GP1Policiais Federais com documentos do Piauí Cap
Imagem: Brunno Suênnio/GP1Operação da Polícia Federal
Imagem: Brunno Suênnio/GP1Polícia Federal apreende vários documentos
Imagem: Brunno Suênnio/GP1Documentos apreendidos
Atualizada 11h25
Uma oficial de justiça da 6ª Vara, identificada como Maria Antônia Carvalho Rodrigues foi até a sede do Piauí Cap com um mandado judicial. Ela entrou na sede e saiu rapidamente e não informou o teor do mandado.
Uma viatura da Polícia Federal também já saiu do local com vários documentos que foram encaminhados para a sede. No momento apenas uma viatura da Polícia Federal está no local.
Populares que compraram cartelas do Piauí Cap estão em frente à sede da empresa pedindo o ressarcimento do dinheiro, como é o caso do funcionário público Francisco Gomes, de 78 anos, que estava com duas cartelas e afirmou que quer o seu dinheiro de volta.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Francisco Gomes
Atualizada às 10h59
Imagem: Brunno Suênio/GP1Computador apreendido
Computadores também foram apreendidos, assim como malotes com mais documentos.Atualizada às 10:47
Imagem: Brunno Suênio/GP1Cofre e as caixas apreendidas
Um cofre foi retirado do prédio da sede do Piauí Cap e colocado junto com as caixas com documentos apreendidos no porta-malas de uma viatura da Polícia Federal.Atualizada 10h04
Um agente federal chegou à sede do Piauí Cap, localizada na Avenida Frei Serafim, com vários malotes, com o objetivo de coletar mais documentos no local.
Atualizada 7h30
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (12) a operação Trevo, que pretendia cumprir 24 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de prisão temporária e mandados de busca e apreensão em 13 estados do país, entre eles Piauí. Segundo a PF, a ação visava desarticular organizações criminosas que usam empresas filantrópicas para lavagem de dinheiro derivado de bingos, títulos de capitalização e caça-níqueis.
Uma das empresas suspeitas de participar desse esquema é o Piauí Cap. Agentes da Polícia Federal estiveram na sede do Piauí Cap localizada na avenida Frei Serafim para cumprir mandados de busca e apreensão. Ninguém foi preso.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Operação da Polícia Federal
O movimento de agentes no interior da sede da empresa foi intenso. Policiais buscaram documentos e informações contidas em computadores.Cerca de 15 caixas com documentos foram retiradas do prédio e colocadas no porta-malas de uma viatura. Nas caixas continham nomes Ativa e Promobem.
Segundo a PF, devem ser cumpridos ainda 57 mandados de busca e apreensão e 47 mandados de sequestro de bens, entre eles veículos de luxo. O esquema funcionava de modo que o dinheiro arrecadado com a compra dos títulos de capitalização deveria ser destinado a instituições filantrópicas. No entanto, de acordo com a polícia, grande parte do dinheiro ia para uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) em Belo Horizonte, que servia de fachada para o dinheiro retornar à empresa.
Cerca de 300 policiais participam das investigações, que estão sendo executadas, simultaneamente, nos estados de Pernambuco, Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.
As investigações vêm acontecendo há mais de um ano e pelo menos oito lotéricas de outros estados estão sendo vistoriadas nesta quarta.
Segundo informações há um ano uma liminar no Ministério Público Federal denunciava que o Piauí Cap não é um título de capitalização, porque não teria uma devolução, o dinheiro era encaminhado a uma entidade filantrópica. A liminar foi derrubada pela empresa no Tribunal Regional Federal, mas a polícia continuou as investigações em sigilo.
A organização criminosa operava por meio de loterias estaduais cujos valores arrecadados eram repassados a entidades filantrópicas de fachada, fazendo com que o dinheiro ilícito retornasse ao grupo, em um procedimento suspeito, com fortes indícios de lavagem de dinheiro.
Outro segmento do grupo, com sede no Estado de São Paulo, era responsável pelo fornecimento de máquinas eletrônicas programáveis (caça-níqueis) tanto para Pernambuco como para outros Estados e até para o Exterior.
Outro ramo, ainda, figurava como instituição financeira seguradora de incontáveis bancas de jogo do bicho do Nordeste, garantindo o pagamento dos prêmios e promovendo lavagem de dinheiro.
O tronco principal da Organização, registrou uma movimentação financeira ilegal estimada em bilhões de reais e atuava, tanto no jogo do bicho, como na comercialização de bilhetes lotéricos travestidos de títulos de capitalização em sua modalidade popular, apropriando-se dos valores que deveriam ser destinados a instituições beneficentes ou revertidos em capitalização, obtendo vantagem ilícita em detrimento do povo.
Os investigados podem responder pela prática dos crimes de contrabando, Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, Jogo de Azar e Lavagem de Dinheiro. Somadas, as penas ultrapassam o limite de 30 anos.
*Com informações de Brunno Suênio do local
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