Com faixas e cartazes dezenas de moradores do povoado Valparaíso e localidades vizinhas promoveram na manha desta terça-feira, 28 de agosto, um protesto em frente ao Fórum “Governador Helvídio Nunes de Barros”, em Picos. A manifestação ocorreu em razão da instalação de um aterro sanitário vizinho à comunidade.
Promovido pelos moradores do povoado Valparaíso e das localidades Morrinhos e Bugi, o protesto contou com o apoio do bispo diocesano de Picos dom Plínio José Luz da Silva, do pároco da Paróquia de São Francisco de Assis, Flávio Santiago e da vereadora de Teresina, Teresa Brito, presidente regional do PV.
Ao lado dos vereadores de Picos Maria de Fátima Lacerda Sá Barros (PSDB), José Rinaldo Cabral Pereira Filho, o Rinaldinho (PMDB) e Francisco Wellington Dantas e de alguns moradores, eles formaram uma comissão para falar com o juiz da 1ª Vara Adelmar de Sousa Martins e com o promotor Marcelo de Jesus Monteiro Araújo.
Diante dos representantes do Judiciário e do Ministério Público, os membros da comissão argumentaram que na localidade Valparaíso não existe um aterro sanitário, mas um lixão a céu aberto. Por isso, solicitaram que o local fosse interditado imediatamente.
Após uma demorada discussão no auditório do fórum, os membros da comissão se dirigiram até o povoado Valparaíso para averiguar a situação do local. Em seguida, foram até o antigo lixão localizado na bairro Altamira buscando uma solução viável para o problema.
À tarde, uma nova reunião foi realizada entre os membros da comissão, da administração municipal, do Judiciário e Ministério Público. Porém, após o debate não se chegou a nenhuma conclusão e o lixo permanecerá sendo depositado nas proximidades do povoado Valparaíso até que o município arrume um outro local.
Protesto
Enquanto os membros da comissão discutiam lá dentro do fórum, os manifestantes permaneceram em frente ao prédio gritando palavras de ordem e pedindo a retirada do lixão da comunidade de Valparaíso. Não satisfeitos com a decisão tomada, eles prometem novos protestos e não descartam a possibilidade de bloquear a entrada dos caminhões, a exemplo do que ocorrera semana passada.
O juiz Adelmar de Sousa Martins disse que o município de Picos precisa ter um local adequado para depositar o seu lixo. “A comunidade prejudica está resistente. É preciso que o poder público adote as providências necessárias no sentido de encontrar um outro local para construir o enterro sanitário, de forma não prejudicar ninguém”, pontuou.
O padre Flávio Santiago disse que o problema do lixão do Valparaíso é de saúde pública e não de segurança. A declaração referia-se ao fato da presença de policiais militares semana passada para coibir a livre manifestação da comunidade.
“Estou aqui para me solidarizar com a frustração e a angústia das comunidades de Valparaíso, Morrinhos e Bugi, que desde o mês de maio estão sofrendo pela marginalização patrocinada pela administração pública. Os gestores os obrigam a aceitarem a transferência do lixão da Altamira para lá, sem dialogar e inobservando a legislação”, declarou o Padre Flávio Santiago.
A vereadora teresinense Teresa Brito (PV) deixou claro para os representantes da administração municipal de que no Valparaíso não existe aterro sanitário e sim um lixão. “Está sendo cometido um crime ambiental grave e não podemos nos calar diante desse absurdo”, afirmou.
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Imagem: José Maria Barros/ GP1Lixão atrai catadores
Promovido pelos moradores do povoado Valparaíso e das localidades Morrinhos e Bugi, o protesto contou com o apoio do bispo diocesano de Picos dom Plínio José Luz da Silva, do pároco da Paróquia de São Francisco de Assis, Flávio Santiago e da vereadora de Teresina, Teresa Brito, presidente regional do PV.
Ao lado dos vereadores de Picos Maria de Fátima Lacerda Sá Barros (PSDB), José Rinaldo Cabral Pereira Filho, o Rinaldinho (PMDB) e Francisco Wellington Dantas e de alguns moradores, eles formaram uma comissão para falar com o juiz da 1ª Vara Adelmar de Sousa Martins e com o promotor Marcelo de Jesus Monteiro Araújo.
Diante dos representantes do Judiciário e do Ministério Público, os membros da comissão argumentaram que na localidade Valparaíso não existe um aterro sanitário, mas um lixão a céu aberto. Por isso, solicitaram que o local fosse interditado imediatamente.
Imagem: José Maria Barros/ GP1Reunião terminou sem acordo e lixão fica no Valparaíso
Após uma demorada discussão no auditório do fórum, os membros da comissão se dirigiram até o povoado Valparaíso para averiguar a situação do local. Em seguida, foram até o antigo lixão localizado na bairro Altamira buscando uma solução viável para o problema.
À tarde, uma nova reunião foi realizada entre os membros da comissão, da administração municipal, do Judiciário e Ministério Público. Porém, após o debate não se chegou a nenhuma conclusão e o lixo permanecerá sendo depositado nas proximidades do povoado Valparaíso até que o município arrume um outro local.
Protesto
Enquanto os membros da comissão discutiam lá dentro do fórum, os manifestantes permaneceram em frente ao prédio gritando palavras de ordem e pedindo a retirada do lixão da comunidade de Valparaíso. Não satisfeitos com a decisão tomada, eles prometem novos protestos e não descartam a possibilidade de bloquear a entrada dos caminhões, a exemplo do que ocorrera semana passada.
Imagem: José Maria Barros/ GP1Moradores passaram o dia no fórum de Picos.
O juiz Adelmar de Sousa Martins disse que o município de Picos precisa ter um local adequado para depositar o seu lixo. “A comunidade prejudica está resistente. É preciso que o poder público adote as providências necessárias no sentido de encontrar um outro local para construir o enterro sanitário, de forma não prejudicar ninguém”, pontuou.
O padre Flávio Santiago disse que o problema do lixão do Valparaíso é de saúde pública e não de segurança. A declaração referia-se ao fato da presença de policiais militares semana passada para coibir a livre manifestação da comunidade.
“Estou aqui para me solidarizar com a frustração e a angústia das comunidades de Valparaíso, Morrinhos e Bugi, que desde o mês de maio estão sofrendo pela marginalização patrocinada pela administração pública. Os gestores os obrigam a aceitarem a transferência do lixão da Altamira para lá, sem dialogar e inobservando a legislação”, declarou o Padre Flávio Santiago.
Imagem: José Maria Barros/ GP1Vereadora diz que está sendo cometido crime ambiental
A vereadora teresinense Teresa Brito (PV) deixou claro para os representantes da administração municipal de que no Valparaíso não existe aterro sanitário e sim um lixão. “Está sendo cometido um crime ambiental grave e não podemos nos calar diante desse absurdo”, afirmou.
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