O início da audiência de instrução e julgamento dos cinco réus acusados pela morte do ex-vereador de São Julião, Emídio Reis da Rocha (PMDB), foi marcado por protestos. Familiares da vítima e do suposto mandante do crime, José Francimar Pereira, se manifestaram com faixas, cartazes e expressões de apoio em frente ao Fórum “Governador Helvídio Nunes de Barros”, em Picos.
Apesar do forte esquema de segurança, o clima ficou tenso, principalmente no momento da chegada dos réus. Familiares do ex-vereador Emídio Reis gritavam assassino referindo-se aos vice-prefeito de São Julião, Francimar Pereira, apontado pelo Ministério Público como mandante do crime.
Por outro lado, familiares e correligionários do acusado gritavam Francimar é inocente. Como forma de prevenção, policiais militares revistavam todas as pessoas que entravam no plenário. Como o número de pessoas era maior que a capacidade do local, muitas não conseguiram entrar e ficaram nos corredores.
Audiência
Presidida pela juíza da 5ª Vara da Comarca de Picos Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho, a audiência teve início às 10h da manhã desta segunda-feira, 26 de agosto, com a leitura da denúncia apresentada pelo Ministério Público. Em seguida, o depoimento das testemunhas arroladas pela acusação.
O primeiro a ser ouvido foi o empresário José Alves de Brito, proprietário da Gráfica onde Emídio Reis teria passado antes de seguir viagem de retorno a São julião. Em seu depoimento, a testemunha confirmou que a vítima havia comentado com ela que estava sendo ameaçada de morte por “forças ocultas”.
Das nove testemunhas arroladas pela acusação três prestaram depoimento, enquanto as outras seis serão ouvidas através de carta precatória. Por conta disso, o advogado de defesa de Francimar Pereira pediu a suspensão da audiência, porém, a solicitação foi negada pela juíza Nilcimar Pereira.
A audiência prossegue com o depoimento das testemunhas arroladas pela defesa. São quatro de cada um dos cinco acusados, por isso a tendência é de que não haja tempo hábil para conclusão dos trabalhos hoje. Isso porque, os réus também serão inquiridos.
Isolado
Durante a audiência um fato chamou atenção da platéia. O pistoleiro Wálter Ricardo da Silva foi colocado em lado oposto aos demais acusados. Isso pelo fato de que ele teria sido ameaçado de morte pelo comparsa José Gildásio da Silva Brito.
As ameaças teriam acontecido no último domingo, 25 de agosto, através de um bilhete enviado por Gildásio para Walter na Penitenciária Irmão Guido, em Teresina. Após isso ele foi isolado do grupo e transferido para a Penitenciária Regional “José de Deus Barros”, em Picos.
Denunciados
O vice-prefeito de São Julião José Francimar Pereira foi indiciado pela polícia como mandante do crime. Joaquim Pereira Neto, o Joaquim de Gabriel, foi apontado como o intermediador; enquanto os pistoleiros Antonio Sebastião de Sá, José Gildásio da Silva Brito e Válter Ricardo da Silva, indiciados como executores.
Emídio Reis foi executado a tiros na noite de 31 de janeiro de 2013, mas seu corpo somente foi encontrado cinco dias depois em um matagal localizado no povoado Lajedo Preto, zona rural do município de Pio IX. Após intensas investigações conduzidas pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), o caso foi desvendado e cinco suspeitos presos.
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Imagem: José Maria Barros/GP1Acusados acompanham a audiência.
Apesar do forte esquema de segurança, o clima ficou tenso, principalmente no momento da chegada dos réus. Familiares do ex-vereador Emídio Reis gritavam assassino referindo-se aos vice-prefeito de São Julião, Francimar Pereira, apontado pelo Ministério Público como mandante do crime.
Imagem: José Maria Barros/GP1Acusados pelo crime durante a audiência.
Por outro lado, familiares e correligionários do acusado gritavam Francimar é inocente. Como forma de prevenção, policiais militares revistavam todas as pessoas que entravam no plenário. Como o número de pessoas era maior que a capacidade do local, muitas não conseguiram entrar e ficaram nos corredores.
Imagem: Romário MendesChegada dos réus ao fórum
Audiência
Presidida pela juíza da 5ª Vara da Comarca de Picos Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho, a audiência teve início às 10h da manhã desta segunda-feira, 26 de agosto, com a leitura da denúncia apresentada pelo Ministério Público. Em seguida, o depoimento das testemunhas arroladas pela acusação.
Imagem: Romário MendesFamiliares de Emídio Reis fazem protesto.
O primeiro a ser ouvido foi o empresário José Alves de Brito, proprietário da Gráfica onde Emídio Reis teria passado antes de seguir viagem de retorno a São julião. Em seu depoimento, a testemunha confirmou que a vítima havia comentado com ela que estava sendo ameaçada de morte por “forças ocultas”.
Imagem: José Maria Barros/GP1Francimar Pereira, à direita, apontado como mandante do crime
Das nove testemunhas arroladas pela acusação três prestaram depoimento, enquanto as outras seis serão ouvidas através de carta precatória. Por conta disso, o advogado de defesa de Francimar Pereira pediu a suspensão da audiência, porém, a solicitação foi negada pela juíza Nilcimar Pereira.
Imagem: José Maria Barros/GP1Testemunha arrolada pela acusação presta depoimento.
A audiência prossegue com o depoimento das testemunhas arroladas pela defesa. São quatro de cada um dos cinco acusados, por isso a tendência é de que não haja tempo hábil para conclusão dos trabalhos hoje. Isso porque, os réus também serão inquiridos.
Imagem: José Maria Barros/GP1Testemunha presta depoimento.
Isolado
Durante a audiência um fato chamou atenção da platéia. O pistoleiro Wálter Ricardo da Silva foi colocado em lado oposto aos demais acusados. Isso pelo fato de que ele teria sido ameaçado de morte pelo comparsa José Gildásio da Silva Brito.
Imagem: José Maria Barros/GP1Auditório do fórum lotado.
As ameaças teriam acontecido no último domingo, 25 de agosto, através de um bilhete enviado por Gildásio para Walter na Penitenciária Irmão Guido, em Teresina. Após isso ele foi isolado do grupo e transferido para a Penitenciária Regional “José de Deus Barros”, em Picos.
Imagem: José Maria Barros/GP1Familiares da vítima e dos acusados lotam auditório.
Denunciados
O vice-prefeito de São Julião José Francimar Pereira foi indiciado pela polícia como mandante do crime. Joaquim Pereira Neto, o Joaquim de Gabriel, foi apontado como o intermediador; enquanto os pistoleiros Antonio Sebastião de Sá, José Gildásio da Silva Brito e Válter Ricardo da Silva, indiciados como executores.
Imagem: José Maria Barros/GP1Juíza Nilcimar Araújo preside a audiência
Emídio Reis foi executado a tiros na noite de 31 de janeiro de 2013, mas seu corpo somente foi encontrado cinco dias depois em um matagal localizado no povoado Lajedo Preto, zona rural do município de Pio IX. Após intensas investigações conduzidas pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), o caso foi desvendado e cinco suspeitos presos.
Imagem: José Maria Barros/GP1Pistoleiro Wálter foi colocado em lado oposto aos demais acusados.
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