Duas semanas após o primeiro protesto os picoenses retornaram às ruas da cidade na tarde de ontem, 4 de julho, para uma nova manifestação. Desta vez as reivindicações referiam-se diretamente às causas locais, como cobrança por mais segurança, abertura da Policlínica e cumprimento da lei que garante meia passagem estudantil no transporte coletivo.
Marcada para as 16h a caminhada atrasou e somente teve início duas depois, quando cerca de 200 manifestantes, a maioria estudantes universitários, deixaram a praça Félix Pacheco e seguiram rumo ao Palácio Coelho Rodrigues.
Na sede do poder executivo uma cena chamou a atenção. A quantidade de policiais guarnecendo o prédio da prefeitura era quase a mesma dos manifestantes. Vários policiais militares também estavam postados no Palácio Helvídio Nunes de Barros, sede do legislativo, onde era realizada a sessão ordinária.
A operação de segurança foi coordenada pessoalmente pelo comandante do 4º BPM, coronel Wagner Torres. O protesto terminou na Câmara de Vereadores com os representantes dos estudantes e da sociedade civil organizada fazendo uso da tribuna para anunciar as principais reivindicações.
Antes, porém, uma comissão representativa dos manifestantes foi recebida no Gabinete do prefeito Kléber Eulálio (PMDB) pelos secretários municipais de Governo, Tiago Saunders, e do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Gláuber Silva, ambos advogados.
No encontro dois temas dominaram a pauta. Os manifestantes cobram o cumprimento da lei da meia passagem por parte da empresa de transporte coletivo e a abertura da Policlínica. Em relação à primeira cobrança o secretário Tiago Saunders ficou de agendar uma reunião com as partes envolvidas.
Quanto à segunda reivindicação Tiago Saunders explicou que não faz mais sentido a abertura da Policlínica, pois, segundo ele, a marcação de exames em Picos já está funcionando a contento. “Nós queremos transformar aquele prédio em uma maternidade infantil. Esse é o desejo da administração e que seguramente trará mais benefícios à comunidade”, ressaltou.
Reivindicações
Estudante do segundo período do curso de Direito da Uespi, Gabriel Moura disse que participou da manifestação por vários motivos e defendeu o movimento que ganhou corpo em todo o país. “Hoje estamos focando mais o quadro municipal. Reivindicamos novos investimentos nas universidades, na saúde e mais segurança”, resumiu.
Aluno do ensino médio do Instituto Monsenhor Hipólito, Tainan de Oliveira Pinto, de apenas 16 anos, também marcou presença na manifestação e conclamou os jovens a saírem às ruas e cobrarem mais das autoridades.
“Apoio esse movimento. Os jovens criaram vergonha na cara e, ao invés de ficarem em casa no sofá assistindo a tudo e reclamando, resolveram sair às ruas e fazer algo positivo para mudar a situação do Brasil, que não está nada boa”, enfatizou.
Moradora do município de Campo Grande do Piauí, Patrícia Jéssica, do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) fez questão de participar da manifestação em Picos. “Queremos mais investimentos em educação, em saúde, em segurança e mais empregos”, defendeu
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Imagem: José Maria Barros/ GP1Saída da caminhada
Marcada para as 16h a caminhada atrasou e somente teve início duas depois, quando cerca de 200 manifestantes, a maioria estudantes universitários, deixaram a praça Félix Pacheco e seguiram rumo ao Palácio Coelho Rodrigues.
Na sede do poder executivo uma cena chamou a atenção. A quantidade de policiais guarnecendo o prédio da prefeitura era quase a mesma dos manifestantes. Vários policiais militares também estavam postados no Palácio Helvídio Nunes de Barros, sede do legislativo, onde era realizada a sessão ordinária.
A operação de segurança foi coordenada pessoalmente pelo comandante do 4º BPM, coronel Wagner Torres. O protesto terminou na Câmara de Vereadores com os representantes dos estudantes e da sociedade civil organizada fazendo uso da tribuna para anunciar as principais reivindicações.
Antes, porém, uma comissão representativa dos manifestantes foi recebida no Gabinete do prefeito Kléber Eulálio (PMDB) pelos secretários municipais de Governo, Tiago Saunders, e do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Gláuber Silva, ambos advogados.
Imagem: José Maria Barros/ GP1Comissão dos manifestantes se reúne com representantes do prefeito
No encontro dois temas dominaram a pauta. Os manifestantes cobram o cumprimento da lei da meia passagem por parte da empresa de transporte coletivo e a abertura da Policlínica. Em relação à primeira cobrança o secretário Tiago Saunders ficou de agendar uma reunião com as partes envolvidas.
Quanto à segunda reivindicação Tiago Saunders explicou que não faz mais sentido a abertura da Policlínica, pois, segundo ele, a marcação de exames em Picos já está funcionando a contento. “Nós queremos transformar aquele prédio em uma maternidade infantil. Esse é o desejo da administração e que seguramente trará mais benefícios à comunidade”, ressaltou.
Reivindicações
Estudante do segundo período do curso de Direito da Uespi, Gabriel Moura disse que participou da manifestação por vários motivos e defendeu o movimento que ganhou corpo em todo o país. “Hoje estamos focando mais o quadro municipal. Reivindicamos novos investimentos nas universidades, na saúde e mais segurança”, resumiu.
Imagem: José Maria Barros/ GP1Manifestantes protestam em Picos
Aluno do ensino médio do Instituto Monsenhor Hipólito, Tainan de Oliveira Pinto, de apenas 16 anos, também marcou presença na manifestação e conclamou os jovens a saírem às ruas e cobrarem mais das autoridades.
“Apoio esse movimento. Os jovens criaram vergonha na cara e, ao invés de ficarem em casa no sofá assistindo a tudo e reclamando, resolveram sair às ruas e fazer algo positivo para mudar a situação do Brasil, que não está nada boa”, enfatizou.
Moradora do município de Campo Grande do Piauí, Patrícia Jéssica, do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) fez questão de participar da manifestação em Picos. “Queremos mais investimentos em educação, em saúde, em segurança e mais empregos”, defendeu
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