O governador Wilson Martins (PSB) apresentou na tarde desta terça-feira (16), o resultado do estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas(FGV) sobre a adoção de um modelo de operação dos sistemas de água e esgotamento sanitário mais eficiente para Teresina. O estudo foi realizado após a polêmica envolvendo a subdelegação que foi apresentada pelo ex-presidente da Agespisa, Raimundo Neto, que afirmou que isso poderia ajudar a resolver o problema de fornecimento de água da capital.
Segundo Antonio Filho, foram feitas alterações no projeto antigo apresentado pelo Raimundo Neto e o projeto da FGV mostra que a subdelegação é positiva. "Não é privatização por que a empresa não vai ser vendida e todos os órgãos fiscalizadores vão participar do projeto", garantiu Filho.
O prefeito Firmino Filho afirmou que ainda vai receber o projeto e que só no final de agosto vai dar o parecer. "Inicialmente, no projeto a Agespisa ficaria responsável pelas zonas Norte, Sul, Leste (parte nobre), Sul e o Centro e a empresa privada ficaria responsável pela zona Sudeste, a outra parte Leste (região menos desenvolvida) e a Santa Maria da Codipi. Eu ainda vou analisar o projeto e só no final de agosto vou dar o meu posicionamento. O que eu sei é que a Agespisa está nos eu limite, o nosso papel é cobrar o avanço do saneamento básico, já que somente 20% da população de Teresina tem acesso a isso", disse o prefeito.
Segundo Wilson Martins, o projeto apresenta um avanço. "Nós sabemos que a Agespisa passa por um momento difícil e que pelo projeto, se assim for estabelecido, o saneamento será extendido para 80% da população. Então é preciso se avaliar isso, tudo com muita transparência e clareza", disse o governador.
Imagem: Francyelle Elias/ GP1Wilson Martins
O objetivo do estudo foi apresentar alternativas, mas para colocar em prática o modelo, o governador apresentou um cronograma de discussões com a população sobre as possibilidades consideradas viáveis pela instituição. O assunto deve ser ainda amplamente discutido. O trabalho foi feito com base no Plano Municipal de Saneamento Básico de Teresina e na Lei 11.445/07, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico. Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Entrevista coletiva
Durante a entrevista coletiva, o presidente da Agespisa, Antonio Filho, afirmou que a "empresa não tem mais condições de se manter" e que ele tem um gasto mensal de R$ 9 milhões e déficit de R$ 1 bilhão. Para Antonio Filho esse é o motivo da importância do projeto de subdelegação.Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Antonio Filho, presidente da Agespisa
Segundo Antonio Filho, foram feitas alterações no projeto antigo apresentado pelo Raimundo Neto e o projeto da FGV mostra que a subdelegação é positiva. "Não é privatização por que a empresa não vai ser vendida e todos os órgãos fiscalizadores vão participar do projeto", garantiu Filho.
O prefeito Firmino Filho afirmou que ainda vai receber o projeto e que só no final de agosto vai dar o parecer. "Inicialmente, no projeto a Agespisa ficaria responsável pelas zonas Norte, Sul, Leste (parte nobre), Sul e o Centro e a empresa privada ficaria responsável pela zona Sudeste, a outra parte Leste (região menos desenvolvida) e a Santa Maria da Codipi. Eu ainda vou analisar o projeto e só no final de agosto vou dar o meu posicionamento. O que eu sei é que a Agespisa está nos eu limite, o nosso papel é cobrar o avanço do saneamento básico, já que somente 20% da população de Teresina tem acesso a isso", disse o prefeito.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Prefeito Firmino Filho
Antonio Filho disse que escolheu a FGV por ser imparcial e pelos trabalhos que já haviam sido feitos pela fundação no Brasil. "Fornecemos dados, relatórios de servidores e recomendações. O investimento dessa empresa privada será de 1,2 bilhão, e da Agespisa em 500 milhões em oito anos. Além disso a empresa privada deverá construir uma estação de tratamento de água, em até três anos e durante esse período vai comprar água da Agespisa, o que vai gerar lucro. Nós acreditamos que podemos nos recuperar dessa maneira em até 15 anos, já que temos uma dívida de 1 bilhão. Nesse novo projeto, nós não vamos comrpar água, mas nos concentrar em uma região menor, o que vai melhorar os nossos investimentos", disse Antonio Filho.Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Antonio Filho
O presidente do sindicato dos engenheiros, Florentino Neto, criticou o estudo e disse que o projeto já havia sido inviablizado por outros órgãos. "Não houve nenhuma visita de técnicos da fundação na Agespisa para conhecer como funciona o sistema", disse Neto.Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Apresentação do resultado do estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas
Florentino pediu que os órgãos de comissão, fiscalização e a outra comissão que estudou o último projeto de subdelegação analise o estudo apresentado pelo governo, por que segundo ele, a população não pode sair penalizada.Segundo Wilson Martins, o projeto apresenta um avanço. "Nós sabemos que a Agespisa passa por um momento difícil e que pelo projeto, se assim for estabelecido, o saneamento será extendido para 80% da população. Então é preciso se avaliar isso, tudo com muita transparência e clareza", disse o governador.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Governador Wilson Martins
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