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Professores saem às ruas de Picos para protestar contra o Governo por não pagar piso salarial

Manifestantes percorreram as principais ruas da cidade e se concentraram em frente à Regional de Educação

Munidos de faixas e cartazes e gritando palavras de ordens, professores da rede estadual pública de ensino saíram às ruas de Picos na manhã desta quarta-feira, 29 de fevereiro, para protestar contra o Governo do Estado que ainda não autorizou o pagamento do novo piso salarial da categoria, fixado pelo Ministério da Educação em R$ 1.451,00.

Imagem: José Maria Barros/GP1Trabalhadores garantem que não abrem mão do piso salarial(Imagem:José Maria Barros/GP1)Trabalhadores garantem que não abrem mão do piso salarial

A manifestação foi organizada pelo Sinte Regional de Picos como forma de fortalecer o movimento que foi deflagrado na última segunda-feira, 27. O protesto contou com a participação de expressivo número de professores e servidores administrativos e recebeu o apoio da população, que lotou as calçadas para incentivar os grevistas.

Imagem: José Maria Barros/GP1Frases de efeito chamaram atenção(Imagem:José Maria Barros/GP1)Frases de efeito chamaram atenção

Com o apoio de um carro de som, os manifestantes se concentraram em frente à sede do Sinte Regional de Picos e depois saíram em caminhada percorrendo as principais ruas e avenidas da cidade. Para chamar a atenção da população e pedir a adesão dos colegas, os professores fizeram paralisações estratégicas em frente à Escola Normal, na praça Félix Pacheco, em frente à Caixa Econômica Federal e na praça Josino Ferreira.

Imagem: José Maria Barros/GP1Manifestante culpa governo pela greve(Imagem:José Maria Barros/GP1)Manifestante culpa governo pela greve

Após percorrer as principais ruas e avenidas da cidade, os trabalhadores seguiram para a 9ª Gerência Regional da Educação, onde aconteceu uma manifestação. Na oportunidade, os líderes do movimento cobraram o engajamento dos colegas que trabalham em cargos de confiança e a intermediação da gerente regional, Maria Onésia, nas negociações com o governo.

Imagem: José Maria Barros/GP1Manifestantes na 9ª Gerência Regional da Educação(Imagem:José Maria Barros/GP1)Manifestantes na 9ª Gerência Regional da Educação

A presidente do Sinte Regional de Picos, Giselle Dantas, lembrou durante a caminhada que todos os trabalhadores brasileiros já receberam reajuste salarial este ano, somente os professores, cuja data base é em janeiro, ainda não receberam qualquer aumento.

Imagem: José Maria Barros/GP1Manifestantes nas ruas de Picos.(Imagem:José Maria Barros/GP1)Manifestantes nas ruas de Picos.

“Enquanto isso, 700 prefeitos e representantes dos governadores estão em Brasília se articulando para rebaixar o salário do professor. Isso é inadmissível. Em vez de estarem trabalhando para melhorar a qualidade da educação, querem desvalorizar esse profissional tão importante que é o professor”, denunciou a sindicalista.

Imagem: José Maria Barros/GP1Manifestantes percorreram principais ruas da cidade(Imagem:José Maria Barros/GP1)Manifestantes percorreram principais ruas da cidade

Gissel Dantas disse ainda que os professores estão há dois meses sem o reajuste salarial, que é por direito através do Piso Salarial Nacional da Educação. “Nosso reajuste é no mês de janeiro e até o momento o governador Wilson Martins se nega em pagar. Por isso estamos aqui na rua para reafirmar o propósito de somente iniciar o ano letivo quando a lei for cumprida”, ressaltou.

Imagem: José Maria Barros/GP1Nas frases toda indignação contra o Governo(Imagem:José Maria Barros/GP1)Nas frases toda indignação contra o Governo

Presente na manifestação, o professor Edson Carlos de Sousa Leal, da cidade de Dom Expedito Lopes, denunciou a falta de compromisso do governo Wilson Martins com a educação. “Não podemos aceitar que um governante eleito pelo povo não cumpra aquilo que a legislação determina, que é o pagamento do piso salarial dos professores”, alertou.

Imagem: José Maria Barros/GP1Professores garantem que novas manifestações serão realizadas(Imagem:José Maria Barros/GP1)Professores garantem que novas manifestações serão realizadas

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