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Governador cria coordenadoria de Enfrentamento às Drogas no Piauí

A intenção é dar maior poder às ações governamentais contra as drogas, o que significa um passo a mais, depois da criação, em fevereiro, da Câmara contra o Crack.

 Como forma de ampliar e reforçar o trabalho de enfrentamento às drogas, especialmente ao crack, já desenvolvido pelo Governo do Estado, o governador encaminhou à Assembleia Legislativa, no último domingo (4), uma mensagem para criação da Coordenadoria de Enfrentamento às Drogas. A intenção é dar maior poder às ações governamentais contra as drogas, o que significa um passo a mais, depois da criação, em fevereiro, da Câmara contra o Crack.

A Câmara será mantida como fórum da sociedade civil, onde os diversos setores sociais podem influir no norteamento das diretrizes do setor. A Coordenadoria terá papel de planejar, definir e executar as políticas contra as drogas, incluindo as atividades ligadas à redução da oferta, prevenção e tratamento de usuários.

“O Estado só tem a ganhar com a criação dessa Coordenadoria, que vem fortalecer o trabalho de luta contra as drogas, especialmente o crack, porém com um viés diferente, buscando uma operacionalização das políticas de combate”, ressaltou Zita Villar, secretária executiva da Câmara de Enfrentamento ao Crack.

Com a Coordenadoria, o governo quer agilizar as ações, concentrando atividades que estavam em diversos órgãos. A nova unidade gestora será criada sem produzir ônus, já que os cargos de direção serão remanejados dos já existentes na estrutura do Estado. A única função nova é a do coordenador.

Fundo Estadual

O governador Wilson Martins também encaminhará à Assembleia, nesta segunda-feira (5), uma mensagem que regulamenta o Fundo Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas, que vai possibilitar a captação de recursos específicos para o combate às drogas, seja através de doações ou convênios, bem como recursos do orçamento do Estado.

Com a regulamentação do Fundo, as políticas públicas de combate às drogas e seus efeitos vão poder contar com mais recursos e, dessa forma, com maior poder de operacionalizar as ações do setor.
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