Diversas escolas da rede municipal de ensino em Picos, tanto da zona urbana, como da zona rural, não tiveram aulas hoje por causa do início da greve dos professores. O movimento é por tempo indeterminado e, segundo os servidores, foi decretado em virtude da falta de interesse do prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB), em negociar com a categoria.
Conforme foi decidido em assembleia geral realizada na última terça-feira, 13 de setembro, com faixas, cartazes e apoio de um carro de som, os grevistas se reuniram cedo da manhã em frente ao Sindicato dos Servidores Municipais de Picos (Sindserm), que fica próximo ao Palácio Coelho Rodrigues, para protestar contra a falta de diálogo dos gestores.
Motivos da greve
Líder do movimento, Adnaid Moura Rufino disse que o motivo da greve é a falta de interesse da administração em atender as reivindicações da categoria. “A prefeitura está propondo um aumento de 25% dividido em três vezes. 10% no final deste ano, 10% em março de 2012 e 5% em dezembro de 2012, quando não sabemos nem quem é o prefeito e se ele vai acatar, por isso a proposta foi rejeitada pela categoria, que decidiu paralisar as atividades por tempo indeterminado”, explicou.
Para a líder do movimento, não é por falta de recursos que os gestores não atendem às reivindicações da categoria. “Somente no mês de julho de 2011 entraram 2 milhões e 700 mil reais nos cofres da prefeitura de Picos destinados à Educação e foram gastos com a folha de pagamento em torno de 700 mil. Pela lei, 25% do que arrecada o município deve ser gasto com educação e até hoje só foi gasto 5%”, denunciou.
Adesão
Ao fazer uma avaliação do movimento, Adnaid Rufino disse que está dentro das expectativas, pois, várias escolas pararam suas atividades na íntegra, tanto na zona urbana, como na zona rural. “Em algumas escolas os professores ainda estão em dúvidas por conta das ameaças que estão sofrendo, mas acreditamos que elas também vão aderir e engrossar a greve’, previu.
De acordo com Adnaid, na última quinta-feira, 15 de setembro, às 19 horas no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil – Subsecção de Picos, o presidente da entidade, Agrimar Rodrigues de Araújo, marido da secretária municipal da Educação Luísa Rodrigues, comandou uma reunião com os diretores de escolas para traçar estratégias de combate ao movimento. “Com todo o respeito, mas acho que ele não era a pessoa indicada para liderar esse encontro”, alfinetou.
Conforme foi decidido em assembleia geral realizada na última terça-feira, 13 de setembro, com faixas, cartazes e apoio de um carro de som, os grevistas se reuniram cedo da manhã em frente ao Sindicato dos Servidores Municipais de Picos (Sindserm), que fica próximo ao Palácio Coelho Rodrigues, para protestar contra a falta de diálogo dos gestores.
Imagem: José Maria BarrosNas frases toda a indignação dos professores.
Como a intenção dos servidores é permanecer acampados nas proximidades da prefeitura enquanto perdurar o movimento, em frente ao Sindserm foram montadas duas tendas e instalado sistema de som, onde os grevistas se revezam ao microfone cobrando dos gestores a abertura das negociações e o atendimento das principais reivindicações da categoria, cujos salários são os mais baixos de toda a grande região.Motivos da greve
Líder do movimento, Adnaid Moura Rufino disse que o motivo da greve é a falta de interesse da administração em atender as reivindicações da categoria. “A prefeitura está propondo um aumento de 25% dividido em três vezes. 10% no final deste ano, 10% em março de 2012 e 5% em dezembro de 2012, quando não sabemos nem quem é o prefeito e se ele vai acatar, por isso a proposta foi rejeitada pela categoria, que decidiu paralisar as atividades por tempo indeterminado”, explicou.
Imagem: José Maria BarrosAdnaid denuncia perseguição aos grevistas
Segundo Adnaid Rufino, os professores estão cobrando um reajuste salarial de 50%, mas, aceitam reduzir a proposta para até 30% de uma única vez, no entanto, não obtiveram nenhuma resposta por parte da prefeitura, que preferiu endurecer com o movimento adotando represálias e fazendo ameaças.Para a líder do movimento, não é por falta de recursos que os gestores não atendem às reivindicações da categoria. “Somente no mês de julho de 2011 entraram 2 milhões e 700 mil reais nos cofres da prefeitura de Picos destinados à Educação e foram gastos com a folha de pagamento em torno de 700 mil. Pela lei, 25% do que arrecada o município deve ser gasto com educação e até hoje só foi gasto 5%”, denunciou.
Imagem: José Maria BarrosProfesores permanecerão acampanhados enquanto perdurar a greve.
Adesão
Ao fazer uma avaliação do movimento, Adnaid Rufino disse que está dentro das expectativas, pois, várias escolas pararam suas atividades na íntegra, tanto na zona urbana, como na zona rural. “Em algumas escolas os professores ainda estão em dúvidas por conta das ameaças que estão sofrendo, mas acreditamos que elas também vão aderir e engrossar a greve’, previu.
De acordo com Adnaid, na última quinta-feira, 15 de setembro, às 19 horas no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil – Subsecção de Picos, o presidente da entidade, Agrimar Rodrigues de Araújo, marido da secretária municipal da Educação Luísa Rodrigues, comandou uma reunião com os diretores de escolas para traçar estratégias de combate ao movimento. “Com todo o respeito, mas acho que ele não era a pessoa indicada para liderar esse encontro”, alfinetou.
Imagem: José Maria BarrosProfessores acampados ao lado da prefeitura
Ver todos os comentários | 0 |