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""Prisão dos vigias tem fundo político"", afirma promotor Eliardo Cabral

O promotor afirmou que, após a prisão do vigias, o próximo passo é prender os executores.

Os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha afirmaram que a polícia está assumindo a correta linha de investigação do caso da estudante Fernanda Lages e que as prisões dos vigias Domingos Pereira e José Feitosa, da obra do Tribunal Regional do Trabalho, do vigilante Edson Rodrigues e do operário José Vidal, da obra do Ministério Público,  têm fundo político.

Imagem: Manuela Coelho do GP1Promotores de Justiça do Ministério Público Ubiracy Rocha e Eliardo Cabral.(Imagem:Manuela Coelho do GP1)Promotores de Justiça do Ministério Público Ubiracy Rocha e Eliardo Cabral.

Em entrevista a um programa de televisão local, o promotor Ubiraci Rocha disse que a polícia vem assumindo a linha correta de investigação ao admitir o a tese do homicídio em vez do suicídio. “Sentimos que agora a polícia caminha no sentido do Ministério Público”, afirmou o promotor de justiça.

O promotor Eliardo Cabral afirmou que após a prisão do vigias, o próximo passo é prender os executores. O promotor disse ainda que as prisões dos vigias devem ter acontecido após as duas reuniões do governador Wilson Martins com os policias que investigam a morte da estudante Fernanda Lages.

“As reuniões com o governador ajudaram nas prisões dos vigias e do operário. Ele certamente bateu o martelo e seguiu o que o povo está clamando. A população vem acompanhando diariamente o caso. Investir na contramão não faz sentido, por isso acho que as prisões têm fundo político. Lógico que além da ajuda do governador, a polícia teve como base provas técnicas, pois grandes profissionais estão trabalhando nesse caso”, afirmou o promotor Eliardo Cabral.

O promotor Ubiraci disse que os representantes do Ministério Público ainda vão decidir se irão acompanhar de perto os depoimentos dos presos, após divergências com os policiais do caso.

Questionado sobre a afirmação dos presos de que ‘a corda quebrou no lado mais fraco’, o promotor Eliardo Cabral reafirmou que a polícia vai prender quem matou a universitária. “Não tem corda quebrando no lado mais fraco. Sempre focamos no lado mais forte e logo a corda vai quebrar no lado do culpado”, finalizou o promotor de justiça.


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