A taxa de desocupação no Piauí no primeiro trimestre de 2024 ficou 2,1 pontos percentuais acima da taxa nacional, sendo a sexta maior entre os estados brasileiros. A Bahia registrou a maior taxa de desocupação, com 14,0%, enquanto Mato Grosso e Rondônia tiveram as menores taxas, ambos com 3,7%. Esses dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE.
O Piauí registrou uma queda na taxa de desocupação no mercado de trabalho, de 10,6% no último trimestre de 2023 para 10,0% no primeiro trimestre de 2024, uma redução de 0,6 ponto percentual. No mesmo período, a taxa de desocupação no Brasil aumentou de 7,4% para 7,9%, um aumento de 0,5 ponto percentual.
Um aspecto positivo no cenário do mercado de trabalho piauiense foi a diminuição do número de pessoas desalentadas. O percentual de pessoas desalentadas em relação à população na força de trabalho ou desalentada caiu de 13,0% no primeiro trimestre de 2023 para 10,4% no mesmo período de 2024, uma queda de 2,6 pontos percentuais.
No entanto, apesar da queda na proporção de pessoas desalentadas no Piauí nos últimos 12 meses, o estado ainda apresentou a quarta maior proporção do país, atrás apenas do Maranhão (21,1%), Alagoas (18,4%) e Rio Grande do Norte (12,5%). As menores proporções de desalento foram registradas no Distrito Federal e em Mato Grosso, ambos com 1,4%.
As pessoas desalentadas são aquelas que desistiram de buscar ocupação no mercado de trabalho por diversas razões, como a falta de trabalho, a falta de experiência, a idade ou a falta de trabalho na localidade em que moram. No entanto, se surgisse uma oportunidade de trabalho, essas pessoas estariam disponíveis para assumir a vaga.