O Diário Oficial da União desta segunda-feira (25) trouxe a portaria que reconhece nacionalmente o Piauí como livre da febre aftosa sem vacinação. A portaria foi assinada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro , no dia 21 de março deste ano.

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Além do Piauí, os estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal também conseguiram o reconhecimento.

Sobre essa conquista, o GP1 conversou com o ex-superintendente do Ministério da Agricultura e Pecuária no Piauí, Marquinho Maia, que comemorou o reconhecimento e destacou o trabalho em conjunto que foi realizado em prol desse objetivo. Ele deixou o cargo para disputar uma vaga na Câmara Municipal de Teresina.

Foto: Alef Leão/GP1
Marquinho Maia

“Foi uma luta muito grande do governador, desde o ano passado reuniu a equipe e pediu que para fossem tomadas todas as medidas necessárias para que o Piauí atingisse esse status e houve também a participação efetiva da ADAPI, com João Rodrigues, através das orientações do secretário Fábio Abreu, da SADA. Foi um trabalho em conjunto”, afirmou Marquinho.

O superintendente destacou ainda a importância desse reconhecimento para o estado. “Graças a Deus e a todo o esforço conjunto, o Piauí conseguiu esse status de livre da aftosa sem vacinação. Isso é muito importante para os produtores, porque teve a questão da nossa feira agropecuária ano passado, quando teve uma tensão muito grande durante a feira por conta do risco do Piauí não ter atingido esse status porque quem realmente produz, comercializa o gado com outros estados que já são livres da aftosa sem vacinação, são proibidos de fazer negociação com os que não possuem o status”, declarou Marquinho Maia.

“Na prática, o Piauí agora pode comercializar com os estados que já têm o mesmo status de livre da aftosa sem vacinação, antes não podia. É a questão do trânsito de animais, por exemplo, você imagina um produtor aqui do Piauí querer vender gado para Minas Gerais e não poder, querer vender para outro estado que tem o status e não poder, ou não poder também comprar a carne? Então, esse status vai garantir a livre comercialização”, pontou Marquinho Maia.