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Teresina - Piauí

Acusado de matar taxista Célio Pereira é capturado pelo DHPP em Teresina

Cumprimento da ordem judicial ocorreu na tarde desta segunda-feira (10).

Os policiais do Departamento de Homicídios e Proteção (DHPP) apreenderam o adolescente de iniciais S. J. S. O, acusado do latrocínio do taxista Francisco Célio Pereira, assassinado durante um assalto ocorrido na tarde do último dia 05 de junho de 2024, no Residencial Torquato Neto, zona sul de Teresina.

A investigação capitaneada pelo delegado Danúbio Dias apontou que o acusado do crime estava no Centro de Teresina e na tarde de 5 de junho, por volta de 14h05, o adolescente solicitou a corrida ao taxista, saindo da Praça Saraiva, e chegou ao local do crime às 14h35, no Torquato Neto, onde ocorreu o latrocínio.


Foto: DivulgaçãoAcusado de matar o taxista Célio Pereira
Acusado de matar o taxista Célio Pereira

DHPP averiguou que a vítima andava com duas armas de fogo quando realizava suas corridas, uma em um coldre axilar e outra entre as pernas, no banco de motorista. No momento em que foi abordado pelo acusado, já na zona sul da Capital, a vítima tentou esboçar reação, como explicou o diretor do DHPP, delegado Barêtta, em entrevista à imprensa.

“A vítima costumava andar com duas armas. Uma arma estava em um coldre axilar por dentro da camisa e uma pistola .380 que ele colocava entre as pernas quando estava dirigindo. Quando o meliante entrou no carro e foi passar o cinto, observou a arma entre as pernas dele. Ele sentou-se atrás, tanto é que ele não quis ir na frente, como costuma ser às vezes. Ele preferiu ir atrás e na posição do lado direito, ficando observando entre os bancos. Quando chegaram lá, ele anunciou o assalto e a vítima, evidentemente com o cinto, tentou esboçar uma reação. O acusado usava uma arma de repetição, um revólver. O projétil que ele utilizava tinha uma energia cinética baixa, por isso não houve região de esfumaçamento, nem tatuagem, que é aquela que retira a pele. Ele segue a cronologia do disparo e a cronologia da morte que tira a vítima de combate”, ressaltou o delegado.

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