A Prefeitura de Teresina enfrenta uma sobrecarga significativa no sistema de saúde, uma situação exacerbada pela ausência de uma distribuição equitativa de responsabilidades e recursos pelo Estado do Piauí.
Conforme dados do Ministério da Saúde, através do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Teresina administrou 41,57% das Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) de todo o estado em 2023, um número desproporcionalmente alto em relação à sua parcela populacional de 26,49%.
Esta centralização de atendimentos em Teresina tem revelado uma falta de infraestrutura adequada e de investimentos em outras regiões, obrigando a capital a suprir as lacunas deixadas pela gestão estadual. Em números absolutos, Teresina gerenciou 93.798 AIHs, superando as 60.495 AIHs geridas diretamente pelo governo estadual, evidenciando uma dependência excessiva na capacidade hospitalar da capital.
A situação atual demanda uma revisão urgente nas políticas de saúde pública estaduais, com a necessidade de uma melhor distribuição dos serviços médicos e de uma responsabilidade compartilhada entre o estado e os municípios.
A Prefeitura de Teresina tem enfrentado esses desafios na Saúde. Porém, sem uma ação efetiva do Estado, os problemas tendem a persistir, afetando a qualidade do atendimento ao paciente e aumentando a pressão sobre os recursos hospitalares da capital.
Ver todos os comentários | 0 |