Topázio Figueiredo
O pai de um dos atletas do Corisabbá trouxe à tona, em uma denúncia ao GP1 Esporte, a angustiante realidade enfrentada por seu filho. Longe de viver o sonho de ser jogador de futebol e avançar em sua carreira, o atleta deparou-se com uma série de dificuldades no clube, que incluem alojamento precário, salários atrasados e até mesmo falta de alimentação adequada.
De acordo com o pai do atleta, seu filho não recebeu nenhum pagamento desde que foi contratado pelo Corisabbá em dezembro. Ao firmar contrato com o clube, o jogador recebeu a promessa de que teria toda a assistência necessária enquanto atleta da Águia de Floriano. No entanto, ao se lesionar, ele acabou não recebendo ajuda alguma da equipe e precisou recorrer ao seu pai.
“Nada foi como o combinado [com o Corisabbá]. O alojamento mal cabia os jogadores, ele tinha uma má alimentação e os pagamentos estavam atrasados. O meu filho, infelizmente, acabou tendo uma lesão no clube, acabou machucando o púbis, mas em momento algum teve assistência. Não fizeram exames, não deram suporte para ele ir até a fisioterapia e também não ajudaram com remédio. Eu tinha que ficar mandando dinheiro para ele pegar Uber e comprar remédios”, explicou o pai do atleta.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a Casa dos Atletas, local onde ficam os jogadores que vêm de fora do estado, mostra a situação dos jogadores que não viajaram para a partida contra o Fluminense-PI, pela quinta rodada do Campeonato Piauiense. Na gravação, o atleta afirmou que a janta prometida não foi entregue.
O que diz o presidente do Corisabbá
Procurado pelo GP1 Esporte na manhã desta sexta-feira (16), o presidente do Corisabbá, Anderson Kamar, não foi localizado para comentar o caso. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
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