Topázio Figueiredo
Paulo Vitalino
Após 67 anos, o Piauí Esporte Clube voltou a se sagrar campeão da segunda divisão na noite dessa quarta-feira (16). O Enxuga Rato venceu nos pênaltis a equipe do Atlético Piauiense, por 3 a 1, no estádio Albertão, em Teresina. O resultado é uma resposta à derrota que a equipe de Flávio Araújo havia sofrido para o Cavernão no último domingo (13).
De acordo com Flávio Araújo, treinador do Piauí, a final começou a ser pensada desde a derrota para o Atlético Piauiense, com novas estratégias para a grande final do Piauiense. “Logo após a derrota de domingo, eu já comecei a viver esse jogo de quarta-feira. Cheguei à conclusão de que nós tínhamos que mudar. Nós tínhamos que ser diferentes com relação à formatação tática, com relação à estratégia de jogo. E graças a Deus deu certo”.
Ainda no primeiro tempo, o Piauí sofreu com a expulsão do volante Guilherme Escuro aos 38 minutos, após troca de empurrão com o centroavante Weslley Smith. Ao falar com a imprensa após a conquista do título, Flávio Araújo afirmou que ficou preocupado com a ausência do atleta, mas ressaltou a dedicação de cada atleta que entrou em campo.
“Preocupou muito [a expulsão de Escuro], porque a gente perdeu um jogador de centro de campo. O Escuro é um volante que não só marca, mas que tem grande continuação de jogo, tem bola longa e é o nosso batedor oficial. Mas graças a Deus, todos que entraram se superaram. Não conseguimos vencer, mas não perdemos. E nas penalidades também tivemos um efeito muito positivo. Ontem após o treino tático, nós fizemos a sequência de penalidades, todos batendo e eu anotando, e todos os três jogadores nossos que fizeram os gols, no caso o Léo, o Tarciso e Xexéu, tiveram 100% de aproveitamento e comprovaram isso”, afirmou Flávio Araújo.
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