O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) instaurou inquérito policial para apurar a morte do detento Francisco Rafael da Costa Veras, encontrado morto na Penitenciária Professor José de Ribamar Leite, na madrugada deste domingo (31). Ele estava em uma cela com outros 10 presos, todos membros do PCC.
Em entrevista ao GP1, o diretor do DHPP, delegado Barêtta, afirmou que toda morte violenta deve ser apurada a fim de que seja esclarecida.
“Toda morte violenta tem que ser tratada como homicídio, após se exaurir todas as possibilidades se define o que ocorreu. Segundo consta, é uma cela que tinha 10 presos, faccionados do PCC, e esse indivíduo apareceu enforcado e ninguém viu ele se enforcando. O inquérito policial já foi aberto, pois uma pessoa morreu dentro de um estabelecimento penal e o nosso objetivo é apurar para dar uma resposta”, ponderou Barêtta.
O diretor do DHPP afirmou ainda que todo material recolhido na cela será analisado pela perícia criminal. Barêtta antecipou que os demais colegas de cela serão ouvidos, bem como os policiais penais que estavam no plantão, a fim de acrescentar mais informações ao inquérito policial.
Entenda o caso
Policiais penais da Penitenciária Professor José de Ribamar Leite, a antiga Casa de Custódia, situada em Teresina, encontraram o detento Francisco Rafael da Costa Veras morto em uma das celas, na madrugada deste domingo (31). Ele tinha 24 anos e estava com outros presos na cela onde cumpria pena, após ser condenado a 22 anos de prisão por estupro.
A principal suspeita é de que Francisco morreu por enforcamento. Segundo o diretor do Sinpoljuspi, o preso estava na cela 28-D, junto de algumas lideranças do PCC. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado por volta das 4h para retirar o corpo e realizar o exame no cadáver.
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