O Altos chamou e a torcida compareceu ao estádio Lindolfo Monteiro para o confrontto válido pela sexta rodada da Série C – nos moldes possíveis para encarar o Sol das 16h e assistiu a um jogo estudado, repleto de parcimônia, que só veio ter seu placar alterado nos últimos 10 minutos do confronto com o CSA em dois lances do mesmo fundamento: bola parada.
Eram duas ideias de jogo completamente distintas no Lindolfo Monteiro. De um lado, o Altos procurava uma forma de utilizar a velocidade de Rodrigo Fumaça, mas o CSA não deixou que o Jacaré agarrasse as oportunidades fechando todos os espaços. Fechou tanto, que seus três zagueiros sequer ultrapassavam o meio de campo e o Altos se resumia a tentar chutes de fora da área. O mais perigoso deles veio com Raul, que fez toda a torcida levantar crente que a bola estufaria as redes.
A volta para a segunda etapa foi uma reedição dos 45 minutos iniciais e o CSA não se propunha a nada que não fosse permanecer em seu campo defensivo e não deixar que Dieguinho, Manoel e companhia trocassem passes na frente da área. Estratégia que funcionou até o momento em que o Altos utilizou sua arma eficaz nas últimas rodadas: a bola parada. Como uma reprise, a cobrança de escanteio foi na cabeça de Vavá, que mandou parar o fundo do gol.
Mas ainda havia muito tempo no relógio e o Altos não soube lidar tão bem com ele. Aos 40 minutos, Iago Teles, também de cabeça, deixou tudo igual no Lindolfo Monteiro e colocou um gosto amargo na boca do torcedor alviverde que estava com a vitória praticamente em suas mãos.
De olho na classificação
Com o resultado, o Jacaré caiu uma posição e agora é o 11º colocado com oito pontos. O CSA é o sétimo, com nove pontos somados.
Próximos passos
Agora, o Altos volta para a sua sequência fora de casa e enfrenta o São José-RS, no Rio Grande do Sul, às 21h30 da próxima quarta-feira (7).
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